segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Pedaços de uma Vida (Dis)funcional! Capítulo 2

E como hoje estou de chuva como o dia... e após os feedbacks positivos, vou hoje e para começar bem a semana lançar o segundo cápitulo da novela "Pedaços de uma Vida (Dis)funcional!", espero que gostem tanto quanto eu gostei de a escrever.



Pedaços de uma Vida (Dis)funcional!




por Hugo MG Ferreira

Capitulo 2

"Acalma-te Carlos"




O silêncio que pairou depois do meu "Confias em mim?" gelou-me a alma.

Logo a Alexandra olhou para mim, e sorriu "Claro que sim Carlos, por isso é que larguei o meu marido e estou a viver contigo faz dois anos."; seguindo por um breve suspiro, "Mas isso não invalida que eu saiba a merda que podes ser, e que não és."

Agora tramou-me, não sei o que responder perante isto, mas ela deve de se ter apercebido da minha dificuldade técnica e continua, "Carlos, tens a certeza que não queres falar? Eu não me irei embora pelo que me disseres, eu não vou pegar na menina e desaparecer da tua vida. Sabes que somos os dois adultos e que podemos resolver isto?".

As palavras não me saíram, tudo o que eu conseguia transmitir era um mar de lágrimas a escorrer pela minha face. Ela agarra-me contra ela, num abraço apertado, que ao invés de me aliviar apenas estava a fazer com que os sentimentos viessem mais a tona.

"...desculpa..." disse eu entre grunhidos e sorveduras de ranho. Ela afasta-se e vai-me buscar um rolo de papel higiénico, pois deve de ter temido que um pacote de lenços não seria suficiente.

Uns minutos depois, lá consegui acalmar, mas isso não quer dizer que eu já tenha conseguido falar com a Alexandra o que se passava na minha cabeça, pois nem eu sabia o que se passava.

Sim, eu sou feliz com ela, amo a vida que tenho, amo a minha pequenina Alice, e tudo o que construímos e sei muito bem tudo o que ela prescindiu para vir viver comigo, afinal, ela tinha um casamento estável com o Telmo, um homem abastado que lhe dava tudo o que ela precisava, e enfim, nem sei o que lhe passou pela cabeça para ela largar tudo e vir para mim.

De resto, a Nádia, bem ela é a mãe dos meus dois primeiros filhos, tivemos uma vida a dois durante quase 20 anos, e sim ainda a amo, mas admito a Nádia mete-me medo, pois os seus ataques psicóticos assustam-me e o facto de ela não ter desistido de me procurar a cada vez que eu mudava de casa para que ela não soube-se onde estou, e nem depois de lhe ter posto a ordem de restrição a fez desistir de mim.

Isso assusta-me, mas porra, sou humano apenas, e ela conhece-me melhor que ninguém e aquele momento de fraqueza quando estávamos a falar dos problemas recentes do Paulo, o nosso filho mais velho, bem, isso levou a uma noite escaldante a dois, daquelas que já não tínhamos desde os nossos 20 aninhos.

Pois, depois disso foi mais uma vez, mais outra vez e a de ontem... Mas eu não quero voltar ao mesmo, eu estou aqui, e se ao menos eu me conseguisse controlar quando estou com ela. Foda-se não quero isto para mim, não quero voltar a acordar com uma mulher que faz com que eu sinta se irei acordar com uma faca no pescoço num dia e com beijos pelo corpo inteiro no outro a seguir, isso não é vida, não para mim.

Levanto-me da cama, olho mais uma vez para a Alexandra, vou ao quarto da menina que ainda está toda entretida a brincar com as coisas novas, dou-lhe um beijo na testa, ela não me liga, pego no meu maço de cigarros, e murmuro «Já volto...» e não, não sei se volto, não sei para onde vou, apenas tenho que ir sair, apenas quero apanhar ar, apenas, apenas não sei. E com isso saio porta fora, entro no meu carro e arranco sem destino...

* * * *

Nádia estava em casa, mais um dia de vida vazia pois há muito que se acostumou a não fazer nada, aliás, nunca conheceu outra vida, uma vez que nasceu num berço de ouro, ao ponto que a vida que fez com o Carlos um revés no status social que tinha, pois o Carlos era um homem do povo.

Nádia aproveita os seus dias a ler revistas sociais e a imaginar-se um dia de novo como capa das mesmas, sim, é uma pessoa fútil, mas orgulha-se dessa situação.

E hoje era um dia como tantos os outros para ela, e aliás tinha acabado de chamar Márcia, a sua serviçal já de anos para lhe trazer o seu belo chá quando Carlos entra de rompante em casa, pois sabe-se lá porque ele ainda mantinha as suas velhas chaves.

"Carlos, o que faz aqui?"; inquere Nádia com ar de espanto.

"Nada...", responde Carlos, até que Márcia intervém…

"Menino Carlos, tem aqui um copo de água, pois estou a ver que está a precisar.", e vira-se para a sua senhora, "Dona Nádia, peço-lhe desculpa, mas não a quis importunar com assuntos triviais e serviçais, mas eu chamei o menino Carlos para me ajudar a mudar duas lâmpadas da cozinha, pois a minha idade já não permite."

Sim, era mentira, mas se existe alguém que Márcia conhece bem, essa pessoa era Carlos, pois nos anos que ele esteve lá em casa ela o adoptou como filho.

Nádia responde-lhe com um abano de cabeça, fazendo lhe um sinal com a mão, como querendo dizer que o podia levar para a cozinha, mas ele virar costas em direção da cozinha, ela intervém "Carlos, antes de sair, venha até mim, pois temos um assunto para tratar.".

* * * *

Carlos gelou com esse comentário de Nádia, mas continuou em frente seguindo Márcia. Assim que chegados há cozinha, Carlos sussurra um obrigado, "Não tens de que filho, o que se passa contigo?".

Sem demoras lágrimas voltaram a verter na face de Carlos, e mais uma vez ele estava sem palavras para descrever o que se passava no seu interior, mesmo perante uma mulher que o sempre tratou como filho.

"Acalma-te Carlos, leva o tempo que precisares, pois sabes que enquanto estiveres na cozinha a Dona Nádia não virá ter contigo."; mas o pranto continuava, mesmo por entre golos de água, assoadelas e muita baba e ranho.

"Carlos, aqui tens o teu refúgio, filho conta-me lá o que se passa...".

E assim foi, Carlos respirou fundo, e começou a contar o que sentia ainda por Nádia, pelo Paulo e Inês, os seus dois filhos com ela, o que se estava a passar com a Alexandra e com a sua pequenina Alice, e os problemas que estava a ter no trabalho, a constante falta de dinheiro, e tudo o resto que se encontrava de pernas para o ar na sua vida.

Carlos falou, e falou, e continuou a falar durante mais de hora e meia, e mesmo sem ainda ter ouvido o que Márcia tinha para lhe dizer, estava-se a sentir aliviado, até ter reparado na cara de Márcia, "Menino Carlos, permite-me falar?".

"Márcia, não precisas de me tratar assim, tu sabes disso.".


"Não menino Carlos, agora vai ter de me ouvir...".




sábado, 5 de dezembro de 2015

Deambulações de um Tolo

Pois é, e lá estou eu a começar um texto com “pois”... Mas na realidade não faço mesmo ideia de como começar este texto, por isso fica assim porque o escritor sou eu. Há alguns dias que oiço um zunzum de que estou apaixonado... Epah, meus caros e minhas caras, sou um homem de paixões, apaixono-me por muita coisa, e diariamente se for necessário, e para ser o mais honesto e sincero possível, sim, neste preciso momento em que este texto está a sair dos meus dedos ao computador sem sequer estar a olhar para o ecrã, eu tenho que vos admitir uma coisa... É VERDADE... Estou mesmo apaixonado...

Mas se calhar, não é da forma como estão a pensar, ou se calhar até é pois não faço a mínima ideia do que vos passa pela alma, da minha sei eu. E é obvio que muitos dos que me estão a ler já repararam que sou presença assídua no blog/pagina “Não te apaixones”, e sim, estou completamente apaixonado por ele. Pela obra, pelos textos, sabem, aquilo foi amor há primeira vista...

Eu passo a contar, por um acaso do destino, deparei-me com o Não te Apaixones, e primeiro achei, bom, é mais uma das muitas paginas com textos, poemas ou citações que tanto habitam o facebook, mas decidi dar uma vista de olhos... E desde o primeiro instante fiquei fã, mais, até acho que lhe posso chamar de vicio, pois de quando a quando dou por mim a ver se existe alguma novidade para ler, e meus caros, caso não o conheçam, passem já por lá.

A serio, aquilo está escrito de uma maneira tão brilhante e fantástica que consegue prender os leitores pela honestidade de sentimentos como eu já não via (quer dizer... lia) há já algum tempo. E sim, uns dias depois de começar a ler, comecei a dar o meu arzinho de graça com comentários feitos em resposta ao texto, ao contrario dos tão habituais, “é tão bom”, “gostei tanto”, que desde já não deixam de ser validos, mas foda-se, como escritor, acho que tenho o direito de dar mais do que isso, afinal também gosto que o façam com os meus textos.

E enfim, aquilo correu bem, a autora dos textos até achou piada ao que eu lhe respondo/comento, e assim começou uma bonita (espero eu) simbiose de troca de textos e ideias. E não vou parar, porque equipa que ganha, não se mexe (espetáculo, até estou a usar referencias futebolistas que quem me conhece sabe que não percebo um cu!!!), mas vá, como estava a dizer, tenho a aprovação da escritora para usar o “Não te apaixones” como um refugio aqui do Skyclad, As Crónicas de um Tolo!!!, e vou continuar a fazer isso mesmo, ou pelo menos até que acabem as palavras...

De resto, sim, posso desde já admitir que conheço a escritora pessoalmente, e que sim, a miúda tem tudo para que eu me apaixone por ela, pois de não te apaixones ela só tem o blog/pagina. A serio, gosto imenso dela, tenho uma simpatia e um carinho astronómico por ela, e deixem-me desde já confidenciar que é mesmo uma miúda 5 estrelas, mas infelizmente não estou apaixonado por ela, nem vice-versa, e por muito romântico que isso fosse, lamentavelmente a vida real não é como nos textos que escrevemos, não se pode escolher, ou forçar ou qualquer outra coisa mesmo, pois são coisas que não se explicam, sentem-se... Mas se desse para escolher, bem... Isso iria dar muitas outras Crónicas…

Não obstante, espero que tenha ficado claro de onde vêm a minha súbita paixão e mudança de tonalidade nos posts. E não se esqueçam que se quiserem ficar tão apaixonados como eu fiquei, passem já hoje pelo “Não te apaixones” que não se irão arrepender...

PS: Se passarem, por lá, não se esqueçam que também podem comentar os meus pequenos textos feitos em tom de comentário, ao contrario dos testamentos que escrevo aqui.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Pedaços de uma Vida (Dis)funcional! Capítulo 1

Hoje vamos fazer algo diferente, hoje vou apresentar por esta via o primeiro capítulo de um dos livros que ando a escrever desde o ano passado, nas minhas horas vagas. Ou melhor, reapresentar pois isto veio a publico originalmente como nota na minha pagina pessoal do Facebook, mas foi muito rapidamente retirado quando descobri que o nome original to texto já se encontrava registado por um outro autor. 

Não obstante, continuei a trabalhar nesta novela, acho que lhe posso dar esse nome, e hoje em dia já tenho uns valentes capítulos feitos e concluídos, ao ponto de um dos meus objetivos para este ano seria self-release este novel na Amazon.com este ano. Pois, bora lá adiar estes planos, pois a vida interferiu no processo criativo e infelizmente esta historia foi colocada numa espécie de hiato.

E irá assim ficar por mais uns tempinhos, a menos que tenha um grupo grande de reações positivas a esta apresentação, uma vez que ainda estou a arrumar esta minha casa virtual - a criar rubricas e crónicas novas, o que me deixa sem o tempo necessário para me dedicar a este livro como ele merece. Mas vá, chega de conversa mole, e apreciem o primeiro capítulo na novela... 



Pedaços de uma Vida (Dis)funcional!




por Hugo MG Ferreira


Capítulo 1

"Confias em mim?"



Hoje acordei a morrer em mim, não me sinto em mim, já não sei quantas garrafas de vodka já bebi hoje e pelo que me lembro ainda só estou acordado há duas horas, mas isso não interessa nada.

Pois ao olhar para ti, ali deitada na tua cama, a dormir, despida de preconceitos num sono angelical, apenas me dá vontade de me ir enfiar debaixo do chuveiro e esfregar-me até a carne sangrar, foda-se, devia de estar muito bêbado ontem há noite, para ter feito uma merda destas, mas que se foda, eu já nem bebo, por isso foi mesmo conscientemente.

Foda-se...

Tu acordas, e olhas para mim com um sorriso rasgado como se tivesses ainda no céu, e dizes ainda com aquele brilho nos olhos que me fez apaixonar por ti, há tantos anos atrás, "Já de pé Carlos?",

Eu meio atrapalhado, apenas respondo, "Sim, tenho que ir trabalhar" e com isso dou mais um golo ou dois na garrafa que estava nas minhas mãos, e foda-se eu tinha parado de beber...

Ela refuta, "Carlos, hoje é Domingo, anda para a cama",

E essa foi a minha dica, eu sorrio, dou-lhe um beijo na testa e decido que a melhor ação é mesmo sair desta casa que já foi minha, mas que agora sinto-me um total e completo estranho aqui, "Não, tenho mesmo coisas para fazer" e com isso acabo de me vestir e saio o mais rápido possível.

Chego a casa uma meia hora depois, pois não estou a viver assim tão longe da minha antiga vida, se bem que as coisas aqui para mim, já não são o que eram, e eu, bem já não tenho os meus vinte aninhos como naquele tempo, não, tenho 43 anos, o que implica que já deveria de ter idade para ter juízo, mas vá, isso logo se vê.

Entro em casa de mansinho, para que a minha companheira de já há dois anos não de por mim, agarro com força as chaves de casa para não fazer barulho, mas foda-se devo de estar com álcool a mais no sangue, pois sendo por norma silencioso ao entrar em casa, hoje consegui fazer daquelas proezas que não passam na cabeça de ninguém...

Foda-se consegui bater com a chave na fechadura umas 3 vezes, até finalmente ter encontrado o buraco da fechadura, e ter conseguido abrir a porta, mas de repente ao fechar a mesma, esqueci-me de tirar a mão, o que me valeu uma entaladela que apenas se exprimiu com o valente FODA-SE CARALHO em plenos pulmões.

E se só isso não tivesse tido suficiente para acordar a Alexandra, a minha companheira, tive ainda o prazer de fechar a porta com o joelho que valeu um estrondo que se ouvir no rés-do-chão, e tendo em conta que eu moro num quarto andar já da para imaginar a doçura com que fechei a mesma. Fora isso, apenas tropecei no tapete do hall-de-entrada e ao entrar na banheira ainda tive o prazer de me vomitar por completo.

Nesse momento a Alexandra entra-me pela casa de banho a dentro, "Então Carlos, a noite no trabalho correu-te bem, presumo?"

Nesse momento acho que todo o álcool que tinha na cabeça desvaneceu, "Não, apenas fomos beber um copo depois de termos feito o inventário, eu é que já estou velho demais para beber."; disse eu esperando que ela não fosse perguntar mais nada.

O que por momentos foi o que aconteceu, até aquele momento em que ela se chega ao pé de mim, para me ajudar a tirar a roupa vomitada, e diz, "Carlos, espero que o chupão que tens no pescoço não tenha sido feito pelo teu colega Eduardo com quem estavas a fazer o inventário",

"Alexandra, não sejas tola, isso é só uma picada de mosquito", duvidei que a conversa fica-se por ali, mas estranhamente ficou, ou pelo menos foi o que eu pensei quando ela me respondeu…

"Está bem, toma lá banho e vai-te deitar, eu vou sair com a Alice pois ela precisa que material novo para a escola, mas aproveita e vê se curas essa bebedeira."; e com uma pausa continua, "E Carlos, nem penses ir dar um beijo a menina nesse estado."

Não discuti, tomei o meu banho rápido que deve de ter demorado uma meia hora, pois quando sai a Alexandra e a Alice já não estavam em casa, estou com aquele sentimento que o dia hoje não me vai correr bem, mas não quero saber, vou para a cama para ver se dormito um pouco.

    

Foda-se olho para o telemóvel, e a Nádia tinha me mandado uma mensagem... «Amei a nossa noite Carlos, quando voltas para casa?», foda-se, não me posso esquecer de apagar a mensagem antes que a Alexandra chegue, e adormeço com o telemóvel ainda na mão.

Três horas depois a Alexandra chega a casa com a menina que vai diretamente para o seu quarto com as coisas novas que comprou com a mãe, pois se há coisa que aquela menina gosta é mesmo de estrear logo as coisas novas que tem.

Dou por mim, a ser acordado pela Alexandra, procuro urgentemente o telemóvel na minha mão, mas o mesmo já não se encontra no sítio onde eu o deixei, de repente sinto o tom sério dela, "Queres falar?", eu tento fugir com o olhar, mas em vão, e com isso acabo por descobrir que o meu telemóvel encontra-se na mão dela.


Foda-se, é a única coisa que me passa pela cabeça, mas tudo o que me sai da boca é um "Confias em mim?".

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Para já, fico a espera, pois quero ver o FIM...

Hoje não me apetece nada... Aliás, como nos últimos dias, ando cansado, stressado, pensativo e um tanto ao quanto para o melancólico e se juntar a isso o estar sem dinheiro, o que é mesmo uma excelente maneira de estar numa época como esta, mas não me posso até queixar, pois existem muitas pessoas em situações financeiras bem piores que a minha, e nem sequer reclamam, por isso continuando.

Já varias me pessoas me disseram que tenho que… Viver… mais… Conviver… mais… Sair… mais… pois isso até que é verdade, mas um gajo que a meio do mês já está sem guito para gasolina, isso é um tanto ao quanto complicado, não se vive, apenas se sobrevive, e como tal vou sobrevivendo até esta fase passar... (que espero que seja rapidamente, mas desconfio que o tempo não é meu amigo).

De resto, na boa, sem stress... Ou pelo menos sem mais do que aqueles que tenho neste momento… Ou melhor, pelo menos tento não me stressar muito com as mil e uma coisas que me estão a passar pela cabeça neste preciso momento, quer por tua causa miúda, quer pelos projectos que tenho em mãos, quer pelo meu futuro em geral…

Mas já decidi, vou me manter na minha, não forçando a nada, ou pelo menos não forçando mais do que por vezes já acho que forço ou insisto, quando sei que não o deveria de fazer, pois tudo o que é forçado, dá merda… Para já, vou mesmo me refastelar na cadeira, e depois logo se vê se vens ou não, se acontece ou não. Para já, fico a espera, pois quero ver o FIM...


Não tenho pressa,
Por ti posso esperar.
Os minutos no meu relógio,
Passam tão devagar.
As minhas horas
são todas da mesma cor,
A primavera sem ti é cinzenta
e eu não conheço a cor do amor.
Daqui não saio,
Estou preso neste chão
vai riscando no meu calendário
os dias e as noites da minha prisão.

Fico a espera... (quero ver o fim),
Ver- te chegar ao pé de mim.
O que eu era e o que sobra de mim,
Quero ver- te chegar o pé de mim.

Sobra-me o tempo,
Conto estrelas no céu.
Tantos invernos que já vi partir,
Vou-me esquecendo de quem sou eu.
Anos passados e eu ainda estou aqui,
Escrevo nas folhas caídas na terra
coisas que o vento me conta de ti.
Meses que queimo, anos que deixo arder
mas fica sempre a saudade
de um beijo que nunca cheguei a conhecer

Fico a espera... (quero ver o fim),
Ver-te chegar ao pé de mim.
O que eu era e o que sobra de mim,
Quero ver te chegar o pé de mim.
Só quero ver-te chegar ao pé de mim...
Fico a espera... (quero ver o fim),
Ver-te chegar ao pé de mim.
O que eu era e o que sobra de mim,
Quero ver-te chegar o pé de mim.
Só quero ver-te chegar ao pé de mim,
Só quero ver-te chegar ao pé de mim...
Por Alcoolemia

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Rubricas, rubricas e mais rubricas...

Acho que já consegui delinear um plano mais ou menos estruturado sobre as rubricas que esta nova versão irá tratar... Vou começar por rebuscar algumas das minhas antigas rubricas como, e adicionar umas quantas novas, mas ainda está em estudo. Para já este será o possível alinhamento, se bem que a ordem poderá variar:

  1. Silêncios Ocultos - Uma rubrica onde que consta em alterar ou traduzir musicas questionando os leitores se conseguem reconhecer a musica original, dando origem ao Premio de "Sem Premio" - O primeiro a responder corretamente não ganha nada, mas é mencionado numa próxima Crónica;
  2. Tolice a Potes (ou WTF do dia!!!) - Uma rubrica onde o inferno breaks loose, e seja onde o absurdo e o insólito vai estar no seu melhor;
  3. Ultimo Refugio - Ficção a designar dando seguimento aos Clássicos "Sacavém by Night!" e "Sombras do Dia";
  4. Gosto de Banda Desenhada (Nome provisório) - Rubrica em estudo pa ver se vale a pena ou me apetece; 
  5. Gritos Mudos - Uma rubrica que consiste numa seleção de musicas de um cantor ou banda misturadas a formar um texto em prosa;
  6. Gosto de Wrestling - Rubrica em estudo pa ver se vale a pena ou me apetece; 
  7. O Outro Lado… Relatos Paranormais - Rubrica em estudo pa ver se vale a pena ou me apetece; 
  8. Um texto por dia não sabes o bem que me fazia - Uma rubrica sobre toda a verdade sobre cães e gatos... diga-se Homens e Mulheres, na perspetiva do autor.
  9. Malha Matinal - Não é uma rubrica propriamente dita, mas a postagem de uma musica como primeiro post do dia, pois all we need is music!

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Em Pêlo, As Crónicas de um Tolo!!!

Estou de volta a este meu espaço online, mais uma vez... Mas infelizmente ainda não sei se será tão regularmente como o mesmo merece. Mas sim, ainda venho "Em Pêlo" (Skyclad), mas trago de volta as minhas velhinhas crónicas e um sorriso nos lábios, pois por mais despedidas que eu faça, e já fiz tantas na vida deste blog, acabo sempre por voltar a esta casa...

"Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida"

E não, sinto que já evolui um pouco mais depois do meu ultima post nesta minha casa, fiz as pazes com o meu passado, aceito o mesmo como uma aprendizagem, com algo necessário para dar seguimento ao meu caminho aprendendo com os erros e não o voltar a cometer. Okay, não voltar a cometer esses, pois novos erros fazem parte do percurso de qualquer um... 

Por falar em erros, ou em possíveis erros, criei também uma página do facebook para este espaço... Para acederes basta clicares aqui, e não te esqueças de por um "like".


Também voltei aos designs do site mais acessíveis e básicos, pois o anterior apesar de muito bonito estava um pouco para o confuso. E por fim e para terminar, o logo se vê o que me apetece publicar nesta nova versão, mas não me apetece pensar nisso agora...


quinta-feira, 25 de junho de 2015

(Re)pensamentos em Pêlo

Nestes últimos dias, ando a fazer algo que não deveria... pensar... ou melhor repensar, na vida, neste meu espaço online, em ti, e provavelmente em ti também, mas isso não importa agora pois também, não é nada para falar aqui neste meu espaço, pois é algo do meu foro privado (e sim, agora tenho disso). 

Mas vá, continuando, nestes repensamentos decidi, voltar a essência desta nova versão deste meu cantinho no éter do cyberespaço pois aqui estou Skyclad que significa literalmente, "nu, em pêlo", e como tal está na hora de fazer algumas mudanças e ajustes de atitude pois isto ta uma valente bagunçada...



Tirando isso, ando também a ver se compilo os textos antigos das ficções "Sacavém by Night" e "Sombras do Dia", ou melhor, até que já os compilei, mas algo não me está a soar bem, e como tal, apagar tudo e voltar a pensar noutra coisa... como por exemplo fazer uma compilação de todas as histórias por ordem cronológica num só livro...

E isto é o que tenho estado a tentar fazer, dando-lhe o titulo provisório de "Ultimo Refugio: Uma Amalgama de Historias (Volume I)", mas ainda não sei, ainda está tudo numa fase muito embrionária, logo-se vê no que isto vai dar, pois como já referi varias vezes, só irei lançar ao publico o meu primeiro livro no próximo Dezembro, ou seja ainda tenho meio ano, para pensar, escrever e editar antes desse projecto ver a luz do dia numa livraria (online) perto de ti, que lês este blog.



"Um homem nunca deve sentir vergonha de admitir que errou, o que é apenas dizer, noutros termos, que hoje ele é mais inteligente do que era ontem."

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Moonwalker

Gazing back at my life...
What if I could undone it, do I repent it?
Some days I do, some other I don't...
I don't see the purpose of that,
The past is the past, but if...
If I could do it all again... 
If I could change the past, 
I wouldn't have opened certain doors. 
They say regret is useless. 
Life moves forward if you're lucky.
Why change the past,
When it has already changed you? 
You keep moving forward...
But the past's breath 
Makes the back of your neck moist.
And it catches up to you.
When you look over your shoulder... 
You don't feel your neck start to break, 
But your body starts to turn. 
You're still moving forward
But you're moonwalking.



sexta-feira, 19 de junho de 2015

Blast from the Past

It's nice to know that you still read me Imzadi, and I know that you don't like me to call you that anymore, and honestly I do not even care if you like it or not, as that term is the only thing that will remain unaltered by the time due to his meaning.

"Imzadi" most basically translates as "first", although this term signifies the first person with whom one has shared not only physical intimacy, but spiritual as well. It basically means someone who is very dear to you; a soulmate. It is also used as a term of endearment, bonded in mind, body and spirit, the first lover to touch your soul or spirit as well as your body. 

So the years may go by, the faces in our life may change and change, as we went into different paths, but that, my dear, is something that nor you, nor I, cannot change. 

We might even not admit it, nor like it, but it still stand true today. Yeah, I also feel strange every-time that I say it to you now, just don't feel right anymore, but both of us know very well the lies that life gave us, and we know that the wrongs sometimes are rights and the rights are wrongs, so who cares.

And mind me, as it is with some sweet tenure that I'm now able to revive some sweet moments from an long gone moment in time when the Imzadi term came to live, and if I recall it correctly it was one day in a coffee shop when someone wrote on some-other arm that "Hugo has been here".

Anyway, thanks for the read, at least you still know where I am, and what I'm doing, or at least, what I'm showing to the world - as somethings changed a lot on my end regarding what comes to public or not regarding my self. 

But hey, just remember I have been, and always shall be, your Imzadi. Cheers, love, kisses & thanks to you.


quinta-feira, 18 de junho de 2015

Vê se não vai demorar...

Hoje estou assim, a sentir-me cansado... e as dores de costas também não ajudam nada a causa, mas enfim... amanha é outro dia, para já apeteceu-me rever uma malha que é muito minha e que marcou um período da minha vida - um tempo não impune a erros, impulsos, infidelidades, minhas e de outréns... enfim tempos menos bons (pelo menos na minha óptica de hoje em dia), mas que serviram para me dar a experiência suficiente para não repetir os meus erros passados.

Mas sim, esta malha é muito minha, muito o meu "bora lá", e se continuar a reflectir um pouco mais na cena, até que no dia de hoje até que é bem presente, pois eu estou te esperando, ve se não vais demorar... Seja lá tu quem fores, e venhas pelo que quer que venhas, desde que seja por bem, por mim é na boa.

E pior, se vieres e eu te poder ajudar em algo, nada mais me importa, e não será as minhas tantas marcas e cicatrizes que irão te impedir de cá chegar, pois não te importes comigo, eu sei bem me virar, mesmo que por vezes não pareça. Para já, lembra-te apenas, sabes onde eu estou e por mais escuro que o caminho seja, há sempre uma luz no fundo do túnel, lembra-te...

Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar

Há uma luz no túnel
Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar

Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar

Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar

E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar

Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar

Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar

Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar

terça-feira, 16 de junho de 2015

Reflections, Recounts and Recollections

Today when I was speaking with a recent friend of mine, she is a recent addition to my life, and I even still dunno if we can call ourselves friends, but we're getting along pretty well. Anyway, today we spoke on matters of my recent life that I didn't really gave much thoughts after I surpassed the depression phase that I had after my divorce a lifetime ago, so I started thinking what if I compiled my recent life in songs From Autumn to Ashes, and this is the result... 

Nay... 

I deleted the rest of the post that I was making, I cannot do it, it just do not feel right, those feelings are long gone, or at least I wish they were, as I make or fake a way to push myself from that and those. As it was a really dark time of my life that it's long gone now... 

Even though it was a little odd to open myself this way with someone that's also friend with someone that was the other half of me for years, I did not mind, not think actually, but honestly I do not care, as I'm not afraid, ashamed or anything like that, what I've done in my past it was a way to become what I am today.

The good that I've done, the ones that I loved, the bad that I've done, the ones that I used one way or another was intrinsic part of me, of what I am, and yes I did a lot of crappy things in my past, but I also did good, and in the matters of love, I gave all what I had to give and even more, so why should i be ashamed? 

At least I tried, and though the results might not be the better ones, I did it all, and did it my way. And yes, now I know that my way may not have been the best of choices, but I didn't know different at that time, I wish I did, as I would probably done things differently, but didn't.

And now... now, why to cry over the spilled milk (yes, this Portuguese proverb rules)? It's true, what it's done it's undone, so now all I've got left is to embrace tomorrow with my head held high and not to repeat the same errors that I've done. But that do not exonerate me from making new ones, but gives me the experience to recognize and avoid the ones that I've done in the past.

That's life, living and learning, making errors and making amends, or at least try do do them, but always try. And that is what I've done with this post, it was to be a post full with music and now it's just some Reflections, Recounts and Recollections, so what? At least I tried...


I felt you slip away
Far away from me
Further from me
I felt you slip, away
Caught myself, wishing you back,
As I try to catch you
Anger swells inside me
I see me, frowning, in your eyes

(I see the fear in you, where no one should ever be, I'm here for you, as I try, to guide through)
I see my reflection
And the pain, inside me,
As I find...
As I try, catch you
From
Everything hurts me less and less until I feel nothing!

Anger swells inside me
I see me, frowning in your eyes
Slip away
Far away from me
Further from me
You seem to drift far away
Caught myself wishing you back
As I try

(let's go!)

She said, it's not that, I don't love you anymore, it would be so much more accurate to say, I never loved you in the first place,
Never in the first place,

I put the fear you should ever be
Nothing to me, everything you
Nothing to me, everything you
Nothing to me, everything you
Nothing to me, everything you

(I can't take it anymore when I'm with you I feel like I'm nothing, I feel like I'm nothing, that's why I don't like it when you touch me, that's why I never touch you, that's why I never even think about you, 'cause when I start it reminds me that I'm just not good enough)

You're nothing to me
You're nothing to me
You're nothing to me
You're nothing to me

This is a progression
And you would prefer
The obsolete so leave
Expired
Make room for shorter teeth
You caught me
Sulking and feeling sorry
But this boy
This boy has everything
This boy
This boy has everything he needs
Give yourself over to time and decay
Caged by the freeway
This a progression
You would prefer
The obsolete so leave
Give your self over to time
And decay
And decay
Give yourself over to time
A worse negation of life then death
Is that you'll never want what you get
But failing is just as sweet as success
I've tried them both
And have no preference
So open your eyes and scan the horizon
Pick a direction and don't stop driving
Recounts and recollections
Arguments and objections
Make a connection
Open your eye lid
Scan the horizon
Waking to dream with the brave and defiant
Give yourself over to time and decay
Caged by the freeway
This is a progression
You would prefer
The obsolete
So leave
Give yourself over to time
And decay
And decay
Give yourself over
My self motivation
This scar this badge of honor
My self motivation
This scar this badge of honor
My self motivation
This scar this badge of honor
My self motivation
Is here




terça-feira, 9 de junho de 2015

Unperfect beings in an imperfect world

Unperfect beings in an imperfect world

Two lovers lost in time, drifting apart through the irony of doom, love or fate. What else could they do when life took them away.
Nothing really matters for them now, the serendipity of live shattered their world in two, making them bliss and fortunate to scatter their chains.
Netherless, they cannot collide anymore, and with it, and within, what should have been a bless, it soon turned into a nightmare.
Two souls relentless and lonely trying to find their missing part, two souls looking for the loss.
Looking, searching, taking placebos to find what that dread happenstance took from them.
But is it all really lost? Are they really undone? Can soulmates die? They are, they are and they can.
Life as we know it isn't simple, life, or better the absence of it, as a life without love isn't no life.
Only in a fairytale one can dreamed a dream where love would never die, as in real life, all you can do is fight to live another day.
Life is cruel, meaningless, and if you do not seize the moment it will all be lost forever in the ether your your soul.
But sometimes, and only sometimes you might get a second chance to put the wrong things right.
Unfortunately, that might not seem the case for our two lovers today, for now they are really just two unperfect beings in an imperfect world.



segunda-feira, 8 de junho de 2015

Ainda estou vivo...

Ainda estou vivo, para quem ainda passar por este meu espaço e ainda esteja interessado em saber. Hoje apetece-me voltar a escrever em Português, muito provavelmente porque ultimamente tenho andado atulhado em projectos de ficção em Inglês, que me estão a dar um gozo tremendo mas que não deixa de ser uma tremenda canseira, pois ter um trabalho diurno e ter um trabalho nocturno de escrita criativa não é pêra doce.

Mas sim, para quem não sabe, (and still cares) estou a escrever o background do jogo Ophidian Wars, e está me a dar um gozo tremendo pertencer a este projecto. E não é tudo, já que estou também a desenvolver outro universo fictício, para uma outra companhia de jogos, totalmente oposta ao Ophidian Wars, e mais uns quantos side-projects.

Enfim, em relação aos meus velhos projectos de escrita, os mesmos não estão esquecidos, apenas me falta o tempo para voltar aos mesmos, mas sim, tenho saudades de escrever a minha novela, e espero um dia destes poder retomar os capítulos que me faltam, pois a historia do Carlos merece ser contada ao mundo. (Para quem não sabe o Carlos é a personagem principal da minha novela "Pedaços de uma Vida (Dis)funcional!")

De resto, tudo na mesma, nada mais a declarar, e alias, não estou com tempo para mais, e como tal, nada de promessas que vou voltar aqui regularmente. Sim, irei voltar, mas quando, logo se vê...



quarta-feira, 18 de março de 2015

Voltei a escrever... E agora?

Voltar a escrever depois de um hiato sabbatical é sempre um tanto ao quanto para o complicado, não porque ainda me é difícil transpor as emoções em palavras, não, não o é, apenas por vezes sinto que é um tanto ao quanto para o irrelevante escrever, seja por achar que não tenho ninguém a ler ou por medo da mensagem ser interpretada de maneira errada.

Isso e o fato de nestes últimos tempos ter voltado a um projecto de escrita em inglês e de ficção cientifica (que para já não posso revelar mais detalhes) o que torna a minha escrita em português um tanto ao quanto para o irrelevante, pois estou com o mood de escrever ficção cientifica e não de transpor a essência da alma. Não que essa escrita criativa não transporte um pouco de mim também, pois a cada vez que escrevo ficção envolvo-me num universo paralelo que me aliena um pouco da realidade.

Isso e o facto de estar num período calmo da minha vida sem nada de novo ou a revelar ou que me crie aquela vontade de transpor para o papel os meus medos infinitos que me atormentam e corroem a alma. Pois, é uma merda, nada a revelar, nada de novo, apenas eu, um escritor num percurso de vida, a viver a sua vida diariamente, sem merdas e afins.

Tudo o resto, nesta fase da minha vida passou para segundo plano, e não, não descartei os meus sonhos mais uma vez, não, desta vez vou manter-me fiel a mim, e vou segui-los até ao fim, apenas estou a deixar-me ir com a corrente, pois o que tiver de acontecer, irá acontecer, eventualmente e sem pressa, pois como alguém constantemente me diz "A pressa é inimiga da perfeição" e é uma grande verdade como tenho vindo a aperceber-me pois este momento é algo muito meu.

E é como a musica que transcrevo a baixo... "É tempo de começar, não é? Eu fico um pouco maior, mas eu admito que sou o mesmo que sempre fui. Agora não compreendes que eu nunca irei deixar de ser quem eu sou."

"So this is what you meant
When you said that you were spent
And now it's time to build from the bottom of the pit
Right to the top
Don't hold back
Packing my bags and giving the academy a rain-check

I don't ever wanna let you down
I don't ever wanna leave this town
'Cause after all
This city never sleeps at night

It's time to begin, isn't it?
I get a little bit bigger but then I'll admit
I'm just the same as I was
Now don't you understand
That I'm never changing who I am

So this is where you fell
And I am left to sell
The path to heaven runs through miles of clouded hell
Right to the top
Don't look back
Turning to rags and giving the commodities a rain-check

I don't ever wanna let you down
I don't ever wanna leave this town
'Cause after all
This city never sleeps at night

It's time to begin, isn't it?
I get a little bit bigger but then I'll admit
I'm just the same as I was
Now don't you understand
That I'm never changing who I am

It's time to begin, isn't it?
I get a little bit bigger but then I'll admit
I'm just the same as I was
Now don't you understand
That I'm never changing who I am

This road never looked so lonely
This house doesn't burn down slowly
To ashes, to ashes

It's time to begin, isn't it?
I get a little bit bigger but then I'll admit
I'm just the same as I was
Now don't you understand
That I'm never changing who I am

It's time to begin, isn't it?
I get a little bit bigger but then I'll admit
I'm just the same as I was
Don't you understand
That I'm never changing who I am"