quinta-feira, 18 de junho de 2015

Vê se não vai demorar...

Hoje estou assim, a sentir-me cansado... e as dores de costas também não ajudam nada a causa, mas enfim... amanha é outro dia, para já apeteceu-me rever uma malha que é muito minha e que marcou um período da minha vida - um tempo não impune a erros, impulsos, infidelidades, minhas e de outréns... enfim tempos menos bons (pelo menos na minha óptica de hoje em dia), mas que serviram para me dar a experiência suficiente para não repetir os meus erros passados.

Mas sim, esta malha é muito minha, muito o meu "bora lá", e se continuar a reflectir um pouco mais na cena, até que no dia de hoje até que é bem presente, pois eu estou te esperando, ve se não vais demorar... Seja lá tu quem fores, e venhas pelo que quer que venhas, desde que seja por bem, por mim é na boa.

E pior, se vieres e eu te poder ajudar em algo, nada mais me importa, e não será as minhas tantas marcas e cicatrizes que irão te impedir de cá chegar, pois não te importes comigo, eu sei bem me virar, mesmo que por vezes não pareça. Para já, lembra-te apenas, sabes onde eu estou e por mais escuro que o caminho seja, há sempre uma luz no fundo do túnel, lembra-te...

Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar

Há uma luz no túnel
Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar

Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar

Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar

E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar

Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar

Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar

Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar

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