quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Desisto...

Voltei a desistir, voltei a cair em mim, mais uma noite da tanga, para não dizer merda, com insónias e pesadelos... pelo mesmo motivo... tu... E não posso ser assim, não posso estar assim, conto o tempo para mudar de ares, para sair desta casa que tem vezes que me parece uma prisão medieval com mil e um instrumentos de tortura para o meu ser.

E já sem razão, pois a minha vida não parou, tirando um certo período de tempo em que não consegui me mover, mas isso é algo normal acontecer. Hoje em dia, nada em mim está igual ao meu eu de quando a minha ex-mulher saiu de mim e foi embora, o mundo continuou a mover-se e eu também, desenmerdei-me, passei a cuidar de mim.

Deixei muitas coisas que considerava verdades supremas para trás, larguei os meus dogmas, e os meus sonhos, para criar novos, e por muito similares que sejam, são ao mesmo tempo tempo tão diferentes. Desta vez fui obrigado a crescer, fui obrigado a abrir os olhos, e no final de contas, estes meses em que estive sozinho a 50 kms do mundo acabaram por me fazer bem.

Não foi fácil, e por vezes tenho noites (como a de ontem) que ainda não é, mas é algo já suportável, pois acho que perdi parte do medo que tinha em estar sozinho, em me sentir sozinho, mas ainda assim, é algo que não gosto, mas descobri que é algo que consigo sobreviver, se o tiver de fazer.

Ontem foi uma noite de redescobertas, pois descobri que 8 anos depois de ter feito uma coisa sozinho, ainda me lembrei de como o fazer... sim, ontem foi o dia em que descobri que ainda sabia passar a ferro, o que para mim foi um grande feito... e sim, sei que é algo trivial, mas sempre tive alguém que executa-se essa tarefa por mim, pode-se dizer que estou mal habituado, eu bem sei disso.

Em suma, estou a crescer (finalmente), e a aprender diariamente, e sim, estou a gostar deste meu novo eu... E sinceramente, espero que os meus caros leitores também gostem, se bem que irá existir sempre quem odeie, mas eu não sou um frasco de Nutella que é capaz de agradar a toda a gente, e honestamente, também não faço atenções de o fazer. Todos temos direito há nossa opinião, e quem gostar, gosta, quem não gostar, não posso fazer nada relativo a isso, pois estou a ser apenas eu.

De resto, em relação a este blog, tomei a decisão, isto é um pedaço da minha historia e independentemente de eu continuar a escrever ou não aqui, vou rebuscar os meus textos antigos e guardar isto como um memorial da minha passagem de adolescente a adulto, ou melhor, no meu caminho de descoberta do ser maior, ou melhor na minha procura por felicidade, pode ser que alguém que precise se inspire nas minhas historias e isso ajude a não efectuar os mesmos erros que eu fiz neste processo de aprendizagem.

Mas a recuperação dos posts antigos não será algo para ser feito em um ou dois dias, pois apaguei a grande maioria das coisas e outras perderam-se no éter da internet, mas o que eu conseguir salvar, vou repostar. Mas certas coisas irão ser deixadas de fora propositadamente - as minhas ficções... 

Não que eu as esteja a descartar, não longe disso, não estão esquecidas, e irão ter lugar neste meu espaço que é também a minha casa virtual desde 2006 (na realidade é desde 2001, mas essa fase esta irremediavelmente perdida), apenas vou passar os posts das ficções para um formato de livro online, a ser disponibilizado grátis numa pequena livraria online chamada Amazon, mas sobre isso falaremos lá para o mês que vem, pois ainda estou a tratar dos acordos com a mesma, mas irei obviamente colocar links directos aqui.

Para terminar e na continuidade da mudança, talvez tenham reparado que alterei o nome de quem publica os posts neste espaço de Hugo Ferreira para Hugo MG Ferreira, e será esse nome que irá assinar os livros que irei publicar e basicamente todo o espaço que tenha contas Google, deixando de vez, para trás as minhas alcunhas virtuais - Kronnax, Ophidian Lord e Ragnorak, pois elas tiveram o seu tempo e lógica de existência, mas nesta fase da minha vida já não são mais necessárias.

E por hoje em principio é tudo...

bah...

Meia semana já passou e ainda não vi nada de novo como dizia o meu post da carta de tarot da Maia para esta semana... Se bem que a semana ainda não acabou mas "Still I ain't seen mine" como diz uma uma das minhas musicas favoritas.

Whatever... Bora la para o resto da semana pois pode ser que a coisa mude... Only God knows why...

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Tabula Rasa... folha de papel em branco

Ainda me tiras o sono, ainda me deixas a pensar... ainda... ainda... foda-se, com podes achar que és uma presença indiferente na minha vida? É por essas e por outras que por vezes acho, digo e escrevo que já não te conheço, que já não me dizes nada. Porra parece que não me conheces, sim mudei, cresci, deixei de ter aquele amor doentio, que necessitava da tua aprovação para tudo o que fazia, mas de resto, sou eu, não fui a lado nenhum... Não te esqueças que quem saiu foste tu, quem me empurrou para fora foste tu... e eu perdi-me, fui até ao meu limite de sanidade, e por momentos cruzei a linha, mas isso, não precisas de saber, é algo meu, algo que vai ser somente meu, independentemente o que o futuro me traga...

Dizes que tentaste? Tentas-te, mas falhaste e desististe e eu fiquei sem saber o que fazer... , chorei muito, senti-me perdido pelo caminho... até que me encontrei e até que comecei a fazer, comecei a cuidar de mim, da casa e da nossa pequena, e isso fez me crescer, mais do que tudo, por isso devo-te um obrigado, pois sem saberes ensinaste-me mais do que pensas, mas não interessa né, o erro já estava feito.

De resto, ainda te amo, mas já não sou o miúdo de outrora, aquele que necessitava da tua aprovação para tudo o que fazia, esse tempo já é passado, agora sou como sou e faço as coisas por mim, mas sim penso em ti, e sim sonho contigo, e as vezes até ainda deixo a porta destrancada a espera que um dia me apareças. 

Mas não conto com isso, pois apesar de acreditar piamente em segundas oportunidades, sei que se o fizesses seria muito diferente, pois já falta tanta coisa, falta a palavra, falta os gestos e a principalmente falta a confiança, e isso teria de ser reconstruida e o meu tempo aqui está a acabar muito rapidamente...

Como te disse, ainda tenho muito para aprender, e estou a fazer exactamente isso, para mim, cada dia é uma nova descoberta, e isso para mim já é uma segunda chance que tive, sobrevivi a um ou dois momentos em que pensei que não ira sobreviver, mas que também não interessam agora, a vida deu-me asas para voltar a voar e a descobrir que afinal estava vivo por um motivo.

Quanto a ti, a serio, não me és indiferente, ainda te amo tanto quanto no primeiro dia que me apaixonei por ti, mas quero que vivas a tua vida da maneira que escolheste, sem mim. Foste tu que me afastas-te de ti, foste tu que me quiseste fora. E se isso já não for o que queres, terás de ser tu a resolver essa alhada. 

Pois eu, vou ficar na minha vidinha, da minha maneira, sem mexer uma única palha, pois este momento é meu, se isso acontecer, e se quiseres voltar a entrar na minha vida, terás que trabalhar pra isso. Mas espera, não penses que isso é uma perseguição mesquinha da minha parte, não, eu estou assim com tudo e todos. Nesta minha fase, estou inerte, pois se alguém tiver que entrar na minha vida terá de vir ter a mim, e não o contrario. Não vou dizer não, mas também não vou andar atrás.

Neste momento, estou como uma folha de papel em branco, não espero nada do futuro, apenas vivo o presente, um dia de cada vez, e o que tiver de acontecer acontecerá... Não digo não ao que a vida me der, mas não faço filmes imaginários, ou ficção, o que tiver de vir terá de ser real, e ai sim, volto a pegar na caneta da vida e reescrevo a minha historia.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Queres saber?l Pergunta-me!

Second Chances

I do believe in second chances... But I do know that second chances doesn't always mean a happy ending. Sometimes, it's just another shot to end things right.

Today, someone said that everyone deserves a second chance, but not for the same mistake... And for me that's true because in the end, we only regret the chances we didn't take.

But I also believe that sometimes, there might be a second chance. Cause maybe time wasn't ready for the first one, and sometimes second chances work out better than the first because you already learned from your mistakes. But you don't deserve one if you haven't learned from your first mistake.

For me today, the best gift in life is a second chance. And if you're lucky enough to get a second chance, don't waste it and make it count. And remember, that not everyone gets a second chance. So, if you do get one, take advantage of it because it's a gift, and it may be something better than you had before.

But that's my new Me, as my old one never believed in chances like those, I know I was really a pain in the ass, as I lived my life my way or the highway. I was wrong thinking that way, and I know that, but as I'm learning, and learning I know today that life isn't so simple, nor fair.

I don't know what life is expecting for me, but I now know that life always offers you a second chance. It's called tomorrow...

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Abnegação do Amor

É urgente o amor... lá dizia o poeta...

Bem, este poeta/escritor que vos escreve, diz exactamente o contrario, e não, já não é o ressentimento a falar, agora é o amor que tenho em estado puro, pois descobri que ao amar profundamente uma pessoa por vezes é necessário abnegar o sentimento para que essa pessoa possa ser feliz.

E sim, amo-te, mas olha, depois de tudo o passado, de tudo o que aprendi, de tudo o que sofri e depois de tudo o que eu amei, sei que lá no fundo ainda ficaram as coisas boas... pois ficou a vontade de cuidar de mim, a vontade de ser melhor, de conseguir fazer com que o amor não se desvaneça, não sufoque, e descobri que o importante é manter as descobertas diárias, em coisas tão simples como um ... "Há... já te disse hoje que estás tão linda como no dia em que te vi pela primeira vez?" ou como uma troca de olhar com o brilho de uma primeira vez.

Em suma, nunca, mas nunca esquecendo de não repetir nenhum comportamento passado, pois isso vai fazer-nos entrar num ciclo vicioso, e acreditem meus caros leitores, já passei por isso no passado e hoje estou agarrado ao meu presente com unhas e dentes a lutar diariamente para não tornar o passado num futuro presente.

Sim, olho para o meu Eu de alguns anos atrás e hoje em dia já não me reconheço... o quão criança eu era, mesmo já não tendo idade para o ser. Mas não importa, já não sou o miúdo que fui, a vida se encarregou de me fazer crescer da pior maneira possível.  

Mas como esquecer um amor tão presente e premente como o que tenho em mim? Não esqueço, apenas aceito que acabou, que a pessoa em causa é mais feliz sem estar ao meu lado e que um dia serei mais feliz sem estar ao lado dela. O truque nesta situação, na situação em que para o bem de outrem abnegamos o amor, é esse mesmo, pensamos em nós, pensamos na pessoa em causa e pensamos na vida a dois que tivemos e que iríamos ter... 

E no fim, deixarmos de pensar e seguimos em frente com a nossa vida, pois em breve ambos irão estar com outros amores, outras vidas, e se não deu certo, foi porque não tinha de dar, o motivo em si, deixa de ter importância, o amor não irá desaparecer, apenas será substituído por algo diferente.

Se me perguntarem se custa, claro que custa, custa tanto que apetece cortar os pulsos por vezes, ou saltar para uma linha de comboio ou algo do género, mas ainda assim a magoa passa e o sol volta a brilhar. E quando menos se esperar um novo amor irá surgir. 

Foi algo que aprendi recentemente, se bem que ainda estou sozinho, e acho que me irei manter sozinho por um bom tempo, por escolha, ou opção, não porque sou forçado a isso, mas neste momento a minha prioridade não é o amor, mas sim, o resolver a minha vida e se calhar isso é a essência do amor, mas desta vez do amor próprio.

Se bem, que se aparecer algo, não irei recusar, mas não o vou procurar, não vou atrás, pois neste momento, estou num momento meu, e se algo acontecer é porque vieram atrás de mim, e não o oposto. Desta vez estou disposto a deixar o tempo fluir, sem que eu o apresse. 

Pois não sei o meu futuro, e sinceramente não me importa, o que sei, é que estou numa fase de aprendizagem, e que diariamente aprendo coisas novas, como tal, se um destes dias reaprender que é urgente o amor, vou deixar fluir e abraça-lo de braços abertos, mas até lá, vou vivendo, aprendendo e descobrido (ou redescobrindo) coisas novas todos os dias

Carta da semana: XIII A MORTE

Mais uma semana, e desta vez achei piada ao ter lido a previsão abaixo para esta semana, pois foi algo que calhou, pois já não tenho por habito ler o meu horóscopo, mas desta vez li e olhem lá o que me saiu na rifa: 


Carta da semana:
XIII A MORTE

A MORTE permite mudanças e transformações num sentido mais positivo. Tende a entrar numa fase ativa e de boas concretizações.

PLANO AFECTIVO: Esta semana permite-lhe encerrar um ciclo e encontrar um novo sentido para a vida sentimental; saia, conviva e acima de tudo dê novas oportunidades aos outros e a si mesmo.
PLANO MATERIAL: Liberte-se de pensamentos negativos, conseguirá obter resultados que corresponderão por inteiro às suas expectativas. Alguns problemas laborais e financeiros serão definitivamente ultrapassados.
PLANO FÍSICO: Tenha cuidado com perdas de peso muito acentuadas.



Estou a precisar dessa mudança, se irá acontecer algo bom ou não, logo se vê, pois só ontem a semana começou... Até lá vou vivendo a minha vidinha do meu jeitinho...

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

And now the end is near...

Pois, com a noticia que tive hoje que a parte legal do meu processo de separação vai ser concluída daqui a 25 dias (ou 15 dias úteis), não sei como estou... Por um lado, estou contente por este inferno acabar, mas por outro... algo voltou a doer. Estou a ser parvo, eu sei, mas o fim de um ciclo, uma era custa, custa-me... 

Eu estava contente, estive a cantarolar a manha toda, estava... perdi a vontade... E o porque nem eu já bem sei...

Em suma, tenho 25 dias para arrumar todas as minhas coisas da minha casa e regressar a base, voltar a casa da mãe, só eu e a minha companhia peluda... Unidos numa aventura de mudança e (mais ou menos) prontos para recomeçar do zero...

De resto estou me a tentar agarrar aos momentos bons, mas os maus são os que me vem a cabeça, estou a tentar lembrar de alguém que amei, mas hoje em dia quando a olho já nem a conheço e temo que nunca a tenha conhecido, pois fui toldado pelo amor...

Mas isso já não me interessa mais, tudo o que posso fazer é lembrar e tentar atirar a tristeza que agora sinto para as costas, assim como estou a tentar tirar esse amor do meu sistema, pois daqui a 25 dias apenas me resta uma certeza:

Na minha vida tive palmas e fracassos
Fui amargura feita notas e compassos
Aconteceu-me estar no palco atrás do pano
Tive a promessa de um contrato por um ano
A entrevista que era boa
E o meu futuro foi aquilo que se viu

Na minha vida tive beijos e empurrões
Esqueci a fome num banquete de ilusões
Não entendi a maior parte dos amores
Só percebi que alguns deixaram muitas dores
Fiz as cantigas que afinal ninguém ouviu
E o meu futuro foi aquilo que se viu

Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar

Na minha vida fiz viagens de ida e volta
Cantei de tudo por ser um cantor à solta
Devagarinho num couplé pra começar
Com muita força no refrão que é popular
Mas outra vez a triste sorte não sorriu
E o meu futuro foi aquilo que se viu

Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar

Na minha vida fui sempre um outro qualquer
Era tão fácil, bastava apenas escolher
Escolher-me a mim, pensei que isso era vaidade
Mas já passou, não sou melhor mas sou verdade
Não ando cá para sofrer mas para viver
E o meu futuro há-de ser o que eu quiser

Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

De volta a escrita... sem nunca ter me afastado

Pois é, estou de volta ao "Em pêlo", ainda não estou bem, e não vou ficar bem assim tão rapidamente, pois o processo da minha separação/divorcio ainda está a decorrer, e por muito que eu queira disfarçar ou ignorar, muitas vezes não consigo e vou me a baixo, o que é uma merda e perco toda a produtividade que tenho no trabalho, mesmo que o meu grande chefe diga que não, eu noto que poderia fazer por vezes mais do que faço, mas isso também pode ser o meu sentido critico a vir ao de cima.

De resto, como estava a dizer, não estou bem, mas não estou a precisar de acompanhamento psicológico como me disseram que eu deveria de procurar, epah, pelo amor de Deus, isto é uma separação de uma relação de 6 anos em que estava 24 sobre 24 horas 7 dias por semana com a minha ex-companheira, é normal que me custe, sou apenas Humano, e tenho aquele pequeno defeito que me entrego demasiado as pessoas e coisas, alias, o termo não é entregar, é apegar. E o desapego, custou-me, e custa-me ainda, mesmo que Eu por vezes não o admita, ou não queira admitir. 

Mas Foda-se, ainda gosto da criatura, se bem que neste momento, não me peçam para quantificar o quanto pois eu isso já não sei responder, de resto, epah, quero que ela seja muito feliz e que tenha tudo o que sonhou e quis ter com as escolhas que fez... Mas vá, isso não importa agora, como estava a dizer, não preciso de acompanhamento clínico para isso, pois é mais do que normal uma pessoa quando se separa ir-se a baixo. Mas podem me refutar que a minha pre-depressão, ou a apatia, ou a minha desmotivação não é normal estar em mim há tanto tempo.

Verdade, eu antes conseguia superar um trauma bem mais rápido, mas já não estou para o novo, e estar 6 anos ao lado de alguém não é a mesma coisa de estar meses ou 1 ano, como na minha prévia relação, epah, foram seis anos, calma lá, isto não é algo que passe de um dia para o outro, tudo bem, já lá vão quase 4 meses, e depois? Tipo eu ainda estou a viver na casa que foi dos dois, para cada lado que me viro tenho fantasmas da relação a pairar sobre mim, mas como disse, enquanto a parte legal da coisa não estiver resolvida eu vou me manter por cá.

E sinceramente só me falta menos de 20 dias úteis para as coisas estarem resolvidas, e para o meu regresso a Lisboa, e ai, e só ai, a minha recuperação será mais suave e fácil pois já não estarei imerso num ambiente que me faz mal. Se bem, que isso também me preocupa, e dai a minha inaptidão para conseguir dormir nos últimos dias... O ter que voltar para casa da mãe, depois de ter uma vida, uma casa minha e uma família, está a custar-me digerir. O ter que recomeçar a minha vida do zero está a custar-me digerir.

Mas eu sei que serei capaz, e muito em breve irei encontrar um outro amor, irei adquirir uma casa minha e formar uma família como sempre sonhei, e quem sabe da próxima vez consiga ter um filho e tudo. Mas não sei, isso é especular o futuro e sinceramente na minha nova maneira de ver o mundo é uma perda de tempo, pois tudo acontece quando tem que acontecer, e o que tiver de acontecer, irá acontecer, eu acredito piamente nisso.

Voltando ao titulo do post, sim, estou de volta a escrita, neste momento parei com a novela que estava a fazer no Facebook, por motivos de força maior tive que mudar o nome a historia pois após uma nova pesquisa o nome que eu usei tinha já direitos de autor e como tal, parei tudo e irei recomeçar mas em formato de livro muito brevemente, mas isso não é tudo, também estou a escrever em simultâneo um outro livro, mas desta vez de não ficção, pois relata a minha própria experiência na procura de amor próprio (que perdi com o que já referi anteriormente). 

E não só, pois estou a ver se recupero alguns outros projectos que estavam perdidos no esquecimento, mas não são prioridade para já, assim como estou a pensar em relação os meus textos antigos das múltiplas versões anteriores deste blog, mas isso ainda é algo para eu ver se vale ou não a pena fazer, pois o passado já é passado, e eu não faço tendência de repetir experiências e erros já vividos. Por outro lado, os posts antigos e as minhas experiências não deixam de ser o meu caminho na busca da felicidade e de mim, mas isso será algo ainda a estudar para uma oportunidade ou post futuro, pois se me der na veneta eu republico, se não, mantenho as coisas assim, logo se vé.