Há pois é!!!
Este foi o resultado de uma noite de Karaoke em Sacavém, eu curti bue!!! Tirando a parte da sacana da Tania me ter entalado logo ao principio para ir cantar uma musica muito a contra minha vontade, e logo o Mentira do João Pedro Pais… Má onda miga, mas o prometido é devido!!!
Faltaram alguns dos meus convidados, mas como se costuma dizer só faz falta quem esta, e admito que passei umas boas horinhas na companhia de pessoas que gosto muito!!! E SIM, AMEI ter a minha velhinha (a Benta) e a sogrinha (a Cristina) (ou ex-sogrinha como preferirem) ao meu lado… são duas grandes mulheres que já passaram por muito, e que cada uma a sua maneira tem um papel muito importante na minha vida, enfim!!!
Há e bolas mãe!!! Tas contratada amei cantar ao teu lado, alias estava bababo o tempo toda, nunca imaginei que cantasses tão bem!!! (Olhem para a parte do filhote babado a vir ao de cima) E logo a cantar uma musiquita do Carlos Paião que não é nada fácil… a Cinderela.
Pronto e por fim… chego ao que irão ver a seguir… Eu e a Tania a cantar os Jardins Proibidos do Paulo Gonzo… Ou melhor… eu a tentar acompanhar aquela miúda, pois ela tem umas goelas que nem vos digo nada… Enfim… caguei-me todo… ora vejam:
Ai, tava com saudades de ter uma noite assim, rodeado de amigos, e de pessoas que gosto e que são muito importantes para mim… Sinceramente é algo a repetir, e se tudo correr bem… para o mês que vem há mais… por isso Dona Benta e Dona Cristina preparem-se pois não escapam de passar a vergonha de cantar comigo, sim, porque Sogrinha desta vez escapaste mas da próxima vez vais cantar comigo!!!
Bem, por hoje é tudo… estou cansadote de tanta agitação…
domingo, 30 de setembro de 2007
sábado, 29 de setembro de 2007
Gritos Mudos: Boa Sorte/Good Luck
É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte
Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará
Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz
Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais
That’s it
There is no way
It over, Good luck
I have nothing left to say
It’s only words
And what I feel
Won’t change
Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
É demais / It´s too much
É pesado/ It’s heavy
Não há paz / There is no peace
Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais / Isn´t real
Expectativas / Expectations
Desleais
Mesmo, se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa
Que o aconselha
Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais
Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who poisoned you
There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special people in the world
So many special people in the world
In the world
All you want
All you want
Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
É demais / It´s too much
É pesado / It’s heavy
Não há paz / There is no peace
Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais/ Isn’t real
Expectativas / Expectations
Desleais
Now were Falling into the night
Um bom encontro é de dois
(por Vanessa da Mata & Ben Harper)
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte
Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará
Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz
Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais
That’s it
There is no way
It over, Good luck
I have nothing left to say
It’s only words
And what I feel
Won’t change
Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
É demais / It´s too much
É pesado/ It’s heavy
Não há paz / There is no peace
Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais / Isn´t real
Expectativas / Expectations
Desleais
Mesmo, se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa
Que o aconselha
Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais
Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who poisoned you
There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special people in the world
So many special people in the world
In the world
All you want
All you want
Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
É demais / It´s too much
É pesado / It’s heavy
Não há paz / There is no peace
Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais/ Isn’t real
Expectativas / Expectations
Desleais
Now were Falling into the night
Um bom encontro é de dois
(por Vanessa da Mata & Ben Harper)
Aos amigos ausentes e amores perdidos...
Um brinde… “Aos amigos ausentes, amores perdidos, velhos deuses, e à estação das brumas, e que cada um de nós sempre dê ao diabo o que lhe é merecido”… E não a citação não é minha, contudo a mesma pode muito bem retratar a minha alma neste momento.
É estranho, pois não estou triste, melancólico, deprimido, ou saudoso de tempos que já não voltam. Pois já lá vai o tempo em que chorava a cada vez que ouvia a musica “Encosta-te a mim” do Palma, que por momentos pensei em por como banda sonora deste post… mas por agora não… ainda quero muito o que a musica diz… ainda a sinto muito, mas já não no estado desastroso em que eu me encontrava.
Como banda sonora pensei também em colocar as musicas “Memory Remains” dos Metallica ou até um clássico da Barbara Streisand, o “Memory” do musical Cats, mas não achei justo para as mesmas pois não é bem isso que eu quero demonstrar com elas, sendo, mas não para já… E ainda me passou pela cabeça a musica “Picture” (eu babo por esta musica) de um dos meus cantores favoritos… o Kid Rock… mas também não senti que fosse o ideal…
Por isso… lá ficamos como banda sonora a musica “Love Show” da Skye, e o porque é muito simples… eu tive com a porra da musica o dia todo na cabeça, e o porque não sei, pois não a ouvi, apenas lembrei-me dela, do que ela representa para mim, do seu significado, do momento em que a ouvi… de tanta coisa… pois é uma musica muito minha… enfim…
Mas vá, vamos lá parar de falar de musica, apesar de eu estar a achar muito Hardcore estar a fazer pois estou a dois dias a tentar escrever este post mas com a correria que tem existido no meu bules não tem sido fácil, pois eu TOU DE RASTOS!!! Foi tanta merda a acontecer de repente que a minha cabeça oca (a de cima!!!) está feita em pó! E hoje apesar de termos mais uma vez feito milagres naquela confusão eu fiquei com a impressão que podíamos ter feito mais, mas lamento mais do que aquilo era humanamente impossível!!!
A sério, e esta mudança de horário (temporária) desta semana também me lixou um pouco o sistema (pois estar a entrar as 10h e sair as 19h não tem piada…pois os meus horários ficaram todos trocados), mas ainda assim, deu para superar bem, pois não tive confusões de maior na minha vida pessoal… Bem… tirando talvez hoje… Desculpem Tania & Tigas… mas efectivamente estou muito, mas muito cansado e não deu para ir ter com vocês ao café!!!
Sorry… mas hey… manhana vamos estar a bombar no Karaoke… por isso… BORA LÁÁÁÁÁÁÁ!!! Há, e olhem que T&T é um óptimo nome para um duo Pimba!!! Mas enfim… E como é uma merda livre everybody may show… e a piada é ver que surpresas podem acontecer… (bem, acredito que vou sair de lá depois de levar com algo na tola… (tipo cinzeiro, cadeiras ou alguma garrafa) caso tenha a triste ideia de ir po palco cantar algo) … mas logo se vê.
Há, outra das coisas que também estou a achar bue hardcore é o simples facto de ter entrado de FERIAS… Tudo bem é somente uma semana, quatro dias úteis, e nove dias seguidos para o qual eu em principio (e no fim) não vou sair de Lisboa, mas vou descansar a cabeça que é algo que não o faço há muito, muito tempo (era eu uma criança… ops… isto não é hoje…), e que efectivamente estou a precisar de o fazer… pois estes últimos tempos aconteceu-me tudo, e bem… sobrevivi… superei… mas ainda assim não estou ainda a 100% das minhas capacidades, mas estou no bom caminho… o que me leva a este post e a brincadeira de amanha…. (alias de hoje pois a hora que estou a escrever isto já é sábado).
A sério, uma das coisas que nunca liguei foi ter os meus amigos por perto, nunca gostei de estar rodeado de muita gente, e ainda não gosto, contudo o tempo fez me ver que apesar de não ser necessário estarmos todos os dias com eles, eles são uma presença crucial na nossa existência, nem que seja por forma de uma memória.
E sim, eu que sou um poço de memorias, que já vi tanta coisa, que já fiz tanto, que conheci, que amei, e que nunca dei importância a esses pequenos pormenores hoje DOU! E sim, talvez isso seja um indício de algo, ou não, sei lá, há tanta coisa que para mim num passado (um tanto ao quanto recente) há qual eu não ligava e que agora começo a aperceber-me da importância dessas pequenas coisas, gestos e pormenores, enfim… estou a ficar velho, é o que é!!!
Mas vá, já chega de deambulações, sim tenho saudades de Ti, meu amor que perdi, de Ti minha amiga que tas ausente, de Ti meu amigo distante, de Ti meu Deus que tantas vezes ignoro e que só te chamo nas horas de aflição. Tenho saudades de tempos que já não voltam, já distantes perdidos no tempo, e prontos a desaparecerem no éter…
A todos os que se cruzaram na minha vida e que por alguma vicissitude do tempo os nossos caminhos se desencontraram, eu sinceramente desejo-vos que tenha tudo o que sempre sonharam.
Um brinde a vós!!!
"-To absent friends, lost loves, old gods, and the season of mists; and may each and every one of us always give the devil his due."
Hob Gadling, toasting upon Dream's journey to Hell in Season of Mists.
É estranho, pois não estou triste, melancólico, deprimido, ou saudoso de tempos que já não voltam. Pois já lá vai o tempo em que chorava a cada vez que ouvia a musica “Encosta-te a mim” do Palma, que por momentos pensei em por como banda sonora deste post… mas por agora não… ainda quero muito o que a musica diz… ainda a sinto muito, mas já não no estado desastroso em que eu me encontrava.
Como banda sonora pensei também em colocar as musicas “Memory Remains” dos Metallica ou até um clássico da Barbara Streisand, o “Memory” do musical Cats, mas não achei justo para as mesmas pois não é bem isso que eu quero demonstrar com elas, sendo, mas não para já… E ainda me passou pela cabeça a musica “Picture” (eu babo por esta musica) de um dos meus cantores favoritos… o Kid Rock… mas também não senti que fosse o ideal…
Por isso… lá ficamos como banda sonora a musica “Love Show” da Skye, e o porque é muito simples… eu tive com a porra da musica o dia todo na cabeça, e o porque não sei, pois não a ouvi, apenas lembrei-me dela, do que ela representa para mim, do seu significado, do momento em que a ouvi… de tanta coisa… pois é uma musica muito minha… enfim…
Mas vá, vamos lá parar de falar de musica, apesar de eu estar a achar muito Hardcore estar a fazer pois estou a dois dias a tentar escrever este post mas com a correria que tem existido no meu bules não tem sido fácil, pois eu TOU DE RASTOS!!! Foi tanta merda a acontecer de repente que a minha cabeça oca (a de cima!!!) está feita em pó! E hoje apesar de termos mais uma vez feito milagres naquela confusão eu fiquei com a impressão que podíamos ter feito mais, mas lamento mais do que aquilo era humanamente impossível!!!
A sério, e esta mudança de horário (temporária) desta semana também me lixou um pouco o sistema (pois estar a entrar as 10h e sair as 19h não tem piada…pois os meus horários ficaram todos trocados), mas ainda assim, deu para superar bem, pois não tive confusões de maior na minha vida pessoal… Bem… tirando talvez hoje… Desculpem Tania & Tigas… mas efectivamente estou muito, mas muito cansado e não deu para ir ter com vocês ao café!!!
Sorry… mas hey… manhana vamos estar a bombar no Karaoke… por isso… BORA LÁÁÁÁÁÁÁ!!! Há, e olhem que T&T é um óptimo nome para um duo Pimba!!! Mas enfim… E como é uma merda livre everybody may show… e a piada é ver que surpresas podem acontecer… (bem, acredito que vou sair de lá depois de levar com algo na tola… (tipo cinzeiro, cadeiras ou alguma garrafa) caso tenha a triste ideia de ir po palco cantar algo) … mas logo se vê.
Há, outra das coisas que também estou a achar bue hardcore é o simples facto de ter entrado de FERIAS… Tudo bem é somente uma semana, quatro dias úteis, e nove dias seguidos para o qual eu em principio (e no fim) não vou sair de Lisboa, mas vou descansar a cabeça que é algo que não o faço há muito, muito tempo (era eu uma criança… ops… isto não é hoje…), e que efectivamente estou a precisar de o fazer… pois estes últimos tempos aconteceu-me tudo, e bem… sobrevivi… superei… mas ainda assim não estou ainda a 100% das minhas capacidades, mas estou no bom caminho… o que me leva a este post e a brincadeira de amanha…. (alias de hoje pois a hora que estou a escrever isto já é sábado).
A sério, uma das coisas que nunca liguei foi ter os meus amigos por perto, nunca gostei de estar rodeado de muita gente, e ainda não gosto, contudo o tempo fez me ver que apesar de não ser necessário estarmos todos os dias com eles, eles são uma presença crucial na nossa existência, nem que seja por forma de uma memória.
E sim, eu que sou um poço de memorias, que já vi tanta coisa, que já fiz tanto, que conheci, que amei, e que nunca dei importância a esses pequenos pormenores hoje DOU! E sim, talvez isso seja um indício de algo, ou não, sei lá, há tanta coisa que para mim num passado (um tanto ao quanto recente) há qual eu não ligava e que agora começo a aperceber-me da importância dessas pequenas coisas, gestos e pormenores, enfim… estou a ficar velho, é o que é!!!
Mas vá, já chega de deambulações, sim tenho saudades de Ti, meu amor que perdi, de Ti minha amiga que tas ausente, de Ti meu amigo distante, de Ti meu Deus que tantas vezes ignoro e que só te chamo nas horas de aflição. Tenho saudades de tempos que já não voltam, já distantes perdidos no tempo, e prontos a desaparecerem no éter…
A todos os que se cruzaram na minha vida e que por alguma vicissitude do tempo os nossos caminhos se desencontraram, eu sinceramente desejo-vos que tenha tudo o que sempre sonharam.
Um brinde a vós!!!
"-To absent friends, lost loves, old gods, and the season of mists; and may each and every one of us always give the devil his due."
Hob Gadling, toasting upon Dream's journey to Hell in Season of Mists.
Love Show
Sit down, give me your hand
I'm gonna tell you the future
I see you, living happily
With somebody who really suits ya
Someone like me
Stand still
Breath in
Are you listening
You don't know
Somebody's aching
Keeping it all in
Somebody won't let go
Of his heart but the truth is
It's painless
Letting your love show
Break down. Give me some time
I don't want the fear to confuse ya
Right now, it's so wrong
But maybe it's all in the future with
Someone like you
Stand still. Breath in
Are you listening
You don't know
Somebody's aching. Keeping it all in
Somebody won't let go
Of his heart but the truth is
It's painless
Letting your love show
Maybe truth, maybe lies
Made me want you
Maybe dumb, maybe wise
I don't know
Somebody's aching
Keeping it all in
Somebody won't let go
Of his heart but the truth is
It's painless
Letting your love show
You don't know
Somebody's hurting
Holding it all in
Somebody can't let go
Of his heart but the truth is
It's painless
Letting your love show
Love show
Letting your love show
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Lua
Mais um dia que acaba
e a cidade parece dormir,
da janela vejo a luz que bate no chão
e penso em te possuir.
Noite após noite, há já muito tempo,
saio sem saber para onde vou,
chamo por ti, na sombra das ruas,
mas só a lua sabe quem eu sou.
Lua, lua,
eu quero ver o teu brilhar,
lua, lua, lua,
Eu quero ver o teu sorrir.
Pois é, a lua… É algo que não penso muito, mas dos melhores momentos de introspecção que tive foi sob a alçada da Lua.
Leva-me contigo,
mostra-me onde estás,
é que o pior castigo
é viver assim, sem luz nem paz,
sozinho com o peso do caminho
que se fez para trás...
Lua, eu quero ver o teu brilhar,
no luar, no luar.
Ela sempre foi minha conselheira, minha amiga, minha companheira… enfim… foi e é muitas vezes a minha musa inspiradora na escrita… pois em ultimo recurso passo horas a olhar para ela a ganhar alento e inspiração para escrever.
Homens de chapéu e cigarros compridos
vagueiam pelas ruas com olhares cheios de nada,
mulheres meio despidas encostadas à parede
fazem-me sinais que finjo não entender.
Loucas são as noites, que passo sem dormir,
loucas são as noites.
Os bares estão fechados já não há onde beber,
este silêncio escuro não me deixa adormecer.
Loucas são as noites.
Neste momento a minha mente vagueia por outro lado… por outros caminhos… não vou me prolongar neste texto… não estou com paciência… estou aluado…
Leva-me contigo,
mostra-me onde estás,
é que o pior castigo
é viver assim, sem luz nem paz,
sozinho com o peso do caminho
que se fez para trás...
Lua, eu quero ver o teu brilhar,
no luar, no luar.
Estou num lugar onde estou perdido ao luar… e ultimamente isso tem se reflectido no meu adormecer, pois não consigo dormir antes das 2h30 / 3h da manha, e sei lá porque… por habito talvez…
Não há saudade sem regresso, não há noites sem
madrugada,
Ouço ao longe as guitarras, nas quais vou partir,
na névoa construo a minha estrada.
E esta é a minha forma de dar graças a Lua…
Loucas são as noites, que passo sem dormir,
loucas são as noites.
Loucas são as noites, que passo sem dormir,
loucas são as noites...
domingo, 23 de setembro de 2007
Elisa Live-Dancing @ Vatican concert
(mais uma vez é ao som desta musica tão especial que a minha vida desliza e no papel se torna real este meu pensar...
para que TU,
para que EU...
para que Nós...
possamos talvez tentar entender...)
Tocaste-me!
Tocaste-me ao de leve...
Um toque doce...
Calmo...
Profundo...
E Intenso...tão intenso!!!
...
E agora??
Agora que destruiste as minhas barreiras com esse tocar???
Agora que não tenho mais onde me agarrar??
Agora que sinto esta necessidade imensa de te amar???
E agora???
Que fazer quando fazes chorar??
Quando tudo o que eu quero é poder a ti chegar???
Agora...
Que me magoas quando não sabes como comigo lidar??
Agora que te enches de um egoismo estupido
Em que tudo á tua volta tem de girar?
Desculpa se não estou a ser justa...
Mas as vezes nem sei em que acreditar
Se no que me dizes
Ou no que teimas em demonstrar...
Eu olho para ti e tento quebrar esse muro de gelo que crias ao teu redor
Mas...
Agora...
Agora estou aqui tão só...
Agora já nem sinto o teu calor!!!
Agora...
Nem sei o que pensar!
Estou vazia!
Derrotada!
Fecho os olhos
Respiro fundo
Tento compreender!
Mas porque tenho de ser eu a ter de o fazer???
Porque não podes tu tentar entender???
Tu as vezes parece que não ouves
E já tantas vezes tive de to dizer!!!
Mas na tua teimosia
Nesse teu imenso orgulho
Parece que não queres saber!!!
Não me deixas tocar-te como me tocaste a mim!
Preferes viver enredado em ti mesmo
Nesse teu mundo feito de gelo
Onde a única chama que existe
Existe apenas para te aquecer a ti!!
Estou a exagerar???
Axas mesmo???
O amor não se demostra apenas com palavras e beijos sentidos...
Mas a tua tentativa de mudança
Acaba por ser inutil
Porque ainda não te capacitaste que te encerras num mundo tão teu..
Que trancas de tal forma as portas
Qu e por mais que se quiera não consegue entar mais ninguem!
Sim...acho que ainda tens muito que crescer!
Eu também...
E não...
Não é uma questão de idade...
É uma questão de orgulho e prioridade!!!!
É uma questão de consciência
E também de cedência|
De ambas as partes bem sei!!
Não nego que também tenho muito para mudar!!!
Muito que te pode muitas vezes magoar!!!
O querer demais,
O esperar demais,
O ciume...
E não!...
Ninguém é de ninguém!!!
Mas é muito bom sentir que quando nos damos a alguém
Temos o retorno!
É bom sentir que se ama de verdade
E que o coração não é um adorno!!!
E isto não é uma lição de moral,
É, digamos que, uma ilação,
Algo que se aprende com a dor,
Algo que vem ao pensamento
Ao mesmo tempo que a lágrima nos escorre pela face!
E estou a escrever
Apenas porque sim!!!
Porque precisava de algo que me libertasse!!
Passei o dia todo om um sorriso,
quando no fundo é de chorar um pouco que preciso!!!
...
Precisava de te sentir
Precisava do teu abraço
Te sentir o teu coração a bater junto ao meu...
Mas hoje decidiste ficar longe de mim
Sim...
Para ti hoje teve de ser assim!!!
Mas hoje eu precisava de sentir o teu amor...
Se calhar sou eu que estou mal
O erro hoje e calhar é só meu..
E é esta incerteza que me desgasta,
O não saber com fazer
As vezes acho que peco por amar demais!
E por iso te sufoco (?)
Será que tudo isto sou eu que o provoco???
A resposta so eu a poderei obter
Teho de me auto analisar
Talvez amanha
Quando a noite por mim passar
Quando ja não esteja tão turvo o meu pensar...
Hoje preciso apenas de chorar
Perciso em mi mesma divagar...
Mas por enquanto
Perto deles continuo a sorrir...
Continuo de pé...
Até que a luz se apague
E com ela as trevas me envolvam e eu quebre finalmente
E me deixe levar num pranto
Onde a dor se vai esvair lentamente!!!
Porque,
No passado vieste-me até mim
E bem fundo me tocas-te
E eu deixei-te em mim aninhar
E disse-te entre um beijo e um suspiro
Que tinha vindo para ficar...
Tenho aprendido tanto contigo
Tenho entrado num mundo tão diferente do meu
Mas acho que o mundo que estou a conhecer não é ainda o teu!!!
Estou a tentar lutar para conseguir entrar
Para te conseguir também tocar...
Mas tu teimas em não deixar...
E eu so quero perceber....
So queria...
Enfim...
Olho para trás e vejo tanto que ganhei em tão pouco tempo
Tanto que atingi num pequeno momento
E no entanto
hoje...
Hoje..magoaste-me!!!
Hoje não te sinto em mim...
Hoje abandonaste-me!!!
Hoje fiquei entregue a mim mesma!!
E se ao menos soubesses o que isso me faz...
E se ao menos percebesses o que isso me traz
Como me faz doer!!!
Enrosco-me em mim mesma
Sinto o corpo tremer
E no emaranhado dos meus 6 sentidos
Sinto-me desfalecer...
Leva-me este doloroso anoitecer...
Até que o sol venha para de novo me aquecer...
sábado, 22 de setembro de 2007
Fugitivo
Hoje estou a fugir de mim, recolhido no meu recanto (que já não vejo como meu, mas que na realidade é o meu único espaço) não quero ver o mundo, gritando para que ele me venha assimilar num momento. Pois para já parece-me que estou preso num momento ao qual não consigo sair…
O que é mentira, é mais uma vicissitude da minha alma, pois já sai desse momento… e pior, sai por minha iniciativa, mas sei lá, tenho duvidas, tenho saudades, tenho incertezas, será que efectivamente será o melhor para mim… Sei lá... Contudo estou certo que o que foi não volta a ser, mesmo que por muito se queira, e não quero… Mas até que quero... algo idêntico… mas não igual… percebem? Eu não, e por isso solicito ajuda a alguma alma mais elucidada a modo de um pequeno esclarecimento.
A sério, longe já vai o tempo da melancolia, uma vez que já se passaram uns dias (dois ou três… ou talvez mais ou menos, mas quem está a contar?), mas ainda não estou em mim… e disso advêm do meu pior defeito… e sim, desta vez não lhe estou a chamar o que por norma chamo, que é qualidade menos boa… não, já assumi que tenho defeitos, sim, sou humano, e uma das coisas que ainda não aprendi foi a ter paciência!!!
Pois é, não tenho paciência para esperar por nada, e juro que estou a tentar ganhar e aprender a ter a mesma… Mas foda-se, acho que a falta da mesma advêm do meu signo… pois … tenho quase 99% de certeza que é uma das características principais do signo Carneiro!!!
[O Signo Carneiro é regido pelo planeta Marte. Fisicamente é relacionado com a cabeça. Sabe-se que tem uma natureza masculina, por isso é mais incisivo na sua energia. Carneiro é um signo de Fogo, e isto significa que um planeta aqui colocado terá necessidade de se manifestar de uma forma muito dinâmica. A expressão da sua identidade pessoal é importante que seja feita através da acção. O desejo de ser o primeiro é supremo, por isso a sua expressão tem uma efervescência "Naif" e uma inocência inexperiente. É um mundo de príncipes e princesas. Como Carneiro é um signo Cardeal, sua energia é manifestada em explosões dinâmicas. Metas a curto prazo são importantes, e resultados tangíveis são conseguidos rapidamente. Pessoas com uma ênfase forte neste signo terão liderança e características de pioneiro, entretanto há uma tendência à impulsividade a um temperamento redutor. Impaciência e egocentrismo precisam ser controlados, e uma maior consciência das necessidades dos outros deverá ser desenvolvida, para que o conflito e a tensão sejam evitados.]
Enfim, e olhem que esta merda é certa… o pior é a parte de controlar o egocentrismo e a impaciência a modo de tomar consciência das necessidades dos outros… Mas isso em certo ponto eu até o faço, contudo é a minha maneira, pois se for preciso eu dou o que tenho e o que não tenho a quem gosto se precisarem de mim, mas admito que para as outras pessoas, se calhar as coisas não funcionam bem assim. E é complicado para elas se aperceberem da nossa maneira de ser que admito não é fácil de conviver.
Mas vá… estou aqui sem saber o que fazer… quero fugir, mas sinceramente não quero sair pois tenho medo que se fugir já não me encontrem mais… é o velho dogma “Nenhum homem é uma ilha”, mas sinto-me uma… apenas quero que alguém (não digo quem, pois como não vai acontecer, não importa) me diga…BORA LÁ!!! Estou cá em baixo a tua espera, anda dar uma volta!!! Mas vá… caguem nisso que eu também estou a tentar fazer… Bom, por agora é tudo... Volto daqui a uns minutos para alterar a música de apresentação… (isto se conseguir concordar com qual é que vou por a seguir… pois todas as que estou a ouvir neste momento fazem me ficar ainda mais melancólico… enfim… sou parvo e estúpido! Admito!) Fui vou fugir daqui!!!
O que é mentira, é mais uma vicissitude da minha alma, pois já sai desse momento… e pior, sai por minha iniciativa, mas sei lá, tenho duvidas, tenho saudades, tenho incertezas, será que efectivamente será o melhor para mim… Sei lá... Contudo estou certo que o que foi não volta a ser, mesmo que por muito se queira, e não quero… Mas até que quero... algo idêntico… mas não igual… percebem? Eu não, e por isso solicito ajuda a alguma alma mais elucidada a modo de um pequeno esclarecimento.
A sério, longe já vai o tempo da melancolia, uma vez que já se passaram uns dias (dois ou três… ou talvez mais ou menos, mas quem está a contar?), mas ainda não estou em mim… e disso advêm do meu pior defeito… e sim, desta vez não lhe estou a chamar o que por norma chamo, que é qualidade menos boa… não, já assumi que tenho defeitos, sim, sou humano, e uma das coisas que ainda não aprendi foi a ter paciência!!!
Pois é, não tenho paciência para esperar por nada, e juro que estou a tentar ganhar e aprender a ter a mesma… Mas foda-se, acho que a falta da mesma advêm do meu signo… pois … tenho quase 99% de certeza que é uma das características principais do signo Carneiro!!!
[O Signo Carneiro é regido pelo planeta Marte. Fisicamente é relacionado com a cabeça. Sabe-se que tem uma natureza masculina, por isso é mais incisivo na sua energia. Carneiro é um signo de Fogo, e isto significa que um planeta aqui colocado terá necessidade de se manifestar de uma forma muito dinâmica. A expressão da sua identidade pessoal é importante que seja feita através da acção. O desejo de ser o primeiro é supremo, por isso a sua expressão tem uma efervescência "Naif" e uma inocência inexperiente. É um mundo de príncipes e princesas. Como Carneiro é um signo Cardeal, sua energia é manifestada em explosões dinâmicas. Metas a curto prazo são importantes, e resultados tangíveis são conseguidos rapidamente. Pessoas com uma ênfase forte neste signo terão liderança e características de pioneiro, entretanto há uma tendência à impulsividade a um temperamento redutor. Impaciência e egocentrismo precisam ser controlados, e uma maior consciência das necessidades dos outros deverá ser desenvolvida, para que o conflito e a tensão sejam evitados.]
Enfim, e olhem que esta merda é certa… o pior é a parte de controlar o egocentrismo e a impaciência a modo de tomar consciência das necessidades dos outros… Mas isso em certo ponto eu até o faço, contudo é a minha maneira, pois se for preciso eu dou o que tenho e o que não tenho a quem gosto se precisarem de mim, mas admito que para as outras pessoas, se calhar as coisas não funcionam bem assim. E é complicado para elas se aperceberem da nossa maneira de ser que admito não é fácil de conviver.
Mas vá… estou aqui sem saber o que fazer… quero fugir, mas sinceramente não quero sair pois tenho medo que se fugir já não me encontrem mais… é o velho dogma “Nenhum homem é uma ilha”, mas sinto-me uma… apenas quero que alguém (não digo quem, pois como não vai acontecer, não importa) me diga…BORA LÁ!!! Estou cá em baixo a tua espera, anda dar uma volta!!! Mas vá… caguem nisso que eu também estou a tentar fazer… Bom, por agora é tudo... Volto daqui a uns minutos para alterar a música de apresentação… (isto se conseguir concordar com qual é que vou por a seguir… pois todas as que estou a ouvir neste momento fazem me ficar ainda mais melancólico… enfim… sou parvo e estúpido! Admito!) Fui vou fugir daqui!!!
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
O Outro Lado… Relatos Paranormais em Portugal
Boa noite, hoje vamos estrear uma nova secção na Lanterna Dos Afogado… desta vez vamos abordar um assunto um tanto ao quanto delicado, o Paranormal… Com isso não tentando efectuar escrita sensacionalista, mas sim tentando desvendar alguns dos mistérios da humanidade, contudo iremos sempre deixar em aberto qualquer ponto de vista pessoal, ou abordar os assuntos num âmbito pessoal que possa influenciar os leitores, uma vez que cada um e cada qual é livre de ter as suas crenças.
Para mim, a ignorância neste campo por vezes é a maior bênção que pode existir, contudo por vezes não é bem assim… e como dizem… Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem…
Sem mais esperas vou passar um texto de um relato retirado da pagina da ADEP - Associação de Dilvulgadores de Espiritismo de Portugal (http://www.adeportugal.org/), mais informo que é um relato forte e que não deverá de ser lido por pessoas influenciáveis.
RELATO 1: Enterraram-me vivo
Caso António Manuel* ocorrido a 17 de Janeiro de 1994.
Associação espírita identificada apenas por nós.
Grupo mediúnico que reúne às segundas-feiras das 21h30/22h30.
Composição do grupo: cerca de 6 pessoas.
A reunião mediúnica decorre. Na sala estão apenas a meia dúzia de pessoas do costume. A entrada na mesma é salvaguardada.
A médium, em transe, exprime desassossego. Trata-se de uma entidade espiritual que evidencia angústia, pois dá a entender que acredita ter sido enterrada viva aquando do funeral.
Quem dialoga com esse espírito, o coordenador da reunião mediúnica, lembra-se de activar o audiogravador:
«(...) Coordenador - Sabes o número da porta?
Entidade espiritual (EE) - Lembro-me e sei como se chama a minha mulher e as minhas filhas.
C. - Como é que se chama a tua mulher?
Entidade espiritual - Laura.
C. - E as tuas filhas?
EE - Susete, Graça, Ana.
C. - Mas estavas doente quando te deu isso ou foi de repente?
EE - Eu tinha uma sinal...
C. - Tinhas um sinal aonde? Desculpa, mas não te compreendi agora...
EE - Não me faças lembrar disso... (pede)
C. - Ora bom, tu moravas na Rua Pinto Foz*, não é? Não te lembras do nr. da porta
EE - Não tenho cabeça. Fui para os Estados Unidos para ser operado e vim e depois enterraram-me vivo! Não sei mais nada.
C. - Deixa lá. É que se tu me desses o nr. o mais que eu poderia fazer era levar uma mensagem para a tua mulher e para as tuas filhas.
EE - Não, vais lá comigo que eu digo-te aonde é.
C. - Não, mas é que, repara, eu estou na vida física e eu não te vejo. Como é que eu estou a falar aqui contigo e não te vejo? O fenómeno é muito simples.
EE - Estamos em Marte?
C. - Não, não estamos em Marte...
EE - Vens comigo, vamos os dois.
C. - Não, ouve: este corpo pelo qual estás a falar é um corpo que não te pertence, que te foi emprestado, o teu corpo físico está a desfazer-se na terra. E eu não posso falar contigo porque não te ouço nem te vejo se não for através deste corpo (médium) e este corpo só te é emprestado aqui, neste local.
EE - Não pode. Eu tenho a minha cabeça oca, vazia. Não te entendo, não percebo...
C. - Olha...
EE - Não te entendo, anda comigo, falas com elas, que elas compreendem tudo!
C. - Ouve, meu irmão! Tu estás em Torres Vedras*. Conheces? E falas através de uma mulher, de uma senhora que tem faculdades paranormais, em que os espíritos (portanto, as almas daqueles que já morreram) podem falar através dela. Pela misericórdia de Deus, pelo seu imenso amor...
EE - Já sei.
(...)
C. - Como te chamas?
EE - António Macedo*.
C. - Tinham telefone em casa?
EE - Eu não me lembra o número.
C. - É só o teu nome António Macedo?
EE - É. Sou engenheiro.
C. - Engenheiro? Onde trabalhavas?
EE - Na Sonae*.
C. - Tu como engenheiro...
EE - Não me deixes, não me deixes...
C. - Ouve: tu nunca acreditaste no espiritismo, pois não?
EE - A minha mulher acreditava.
(...)
(O coordenador da reunião, que conversa com o espírito, disserta sobre vida após a morte)
EE - Vê na lista telefónica.
C. - Eu vou ver.
...
C. - Está aqui gravada a tua mensagem para chegar aos ouvidos da tua mulher, se tu dizes que ela é um pouco crente nestas coisas.
EE - Diz-lhe que me enterraram vivo.
C. - Para a vida ainda lhe ser mais custosa? Que é que lhe queres dizer? Que a vida continua, que a tua vontade é visitá-la, simplesmente não te aconselhamos porque não estás em condições, como ser inteligente que és, bastante culto, tens que compreender que se passaste por uma situação dessas...
EE - Eu digo-te o nome das minhas filhas...
C. - Já está gravado.
...
C. - A lei de causa e efeito funciona...
EE - Minha mulher é professora aqui em Torres*.
C. - Em que escola?
EE - Na Escola Secundária de ...
C. - Na ... Fernandes ou ...
EE - Eu não sei.
C. - Bom, olha, meu irmão. Trabalhavas na Sonae*. Sabes onde é que eu trabalho? Na PE. Conheces?
EE - Sim.
C. - Vamos deixar de falar na vida física que te preocupa, nas tuas filhas, para falarmos na vida espiritual. Tu acreditas em Deus? Não sei se eras católico ou se professavas outra religião, mas todas elas falam na alma, no ser que ama, que sofre, que é eterno (...) aqueles que ficam na Terra geralmente não conseguem ver...
EE - Eu vim com ela.
C. - Vieste com ela como?
EE - Foi ela que me trouxe.
C. - (à tua volta há outras entidades)
(dissertação sobre reencarnação)
«ninguém é de ninguém»
«eu queria que despertasses para a vida espiritual»
Nós já estamos em 17 de Janeiro de 1994.
. Declarações do coordenador da reunião, C., colhidas um par de meses depois:
«É evidente que não confiei abertamente no que o espírito disse e tive o cuidado de tomar algumas precauções para verificar a veracidade das informações.»
Usou uma pseudoprocura de explicador para o seu filho estudante e ligou à médium para verificar se ela conhecia a drª. Laura que dava aulas nalguma Escola.
Ela disse que não, que conhecia uma outra senhora que dava aulas de francês. Perguntei também se conhecia o engº. António Macedo*. Disse-me que não, que era a primeira vez que ouvia falar no nome.
Em face disto, pediu à telefonista, no trabalho, «eu tenho um endereço de 1988, veja-me por favor se não for nas listas actuais, deve constar o nome desse eng.º e o número de telefone. Veja se mo consegue.
E meia hora depois a telefonista dá-me o número de telefone. Mesmo assim, eu fui à lista telefónica e para surpresa minha vejo o nome do eng.º ainda na lista actual e o número de telefone. Liguei de imediato para casa, atende-me uma senhora e eu pergunto-lhe se é da casa do sr. engº. António Macedo. E a senhora diz-me que é, sim senhor. O sr. eng.º está? A resposta lacónica:
- Não, o sr. eng.º já faleceu.
- Faleceu, minha sr.ª, em 1988?
- Sim, sim.
- Foi depois de uma viagem que ele fez ao exterior, foi submetido a uma intervenção cirúrgica?
- Foi sim, e faleceu dias depois.
- A esposa do sr. engº. está, a drª. Laura?
- Não, não. Está a dar aulas.
- E a filha Fulana e Sicrana?
- Também não estão. Estão para a escola.
- A senhora desculpe a minha pergunta, qual é o parentesco da sr.ª com o falecido eng.º?
- Eu sou sogra.
- Minha sr.ª, por favor transmita à sua filha que eu tenho necessidade de falar com ela, porque tenho um recado do sr. eng.º António Macedo, falecido há 6 anos, mas que ontem nós tivemos o grato prazer de ouvir e atender, embora não o tivéssemos conhecido antes, nem sequer aos seus familiares. Ao fim da tarde telefonarei para aí.
À noite, já em casa, eu resolvi telefonar à sr.ª que não me pôde atender, estava em casa de uma vizinha, no piso próximo. Liguei mais tarde, embora tenham insistido comigo para deixar o meu número de telefone.
Liguei mais tarde, falei com a esposa, disse-lhe que tinha uma mensagem do marido e para ela não se assustar que ele disse que tinha sido enterrado vivo. Disse-lhe que estivesse descansada que não era bem assim. A entidade espiritual, muito nova ainda, com 41 anos, eng.º, colocado numa grande empresa, com uma vida bonita, as 3 filhinhas, a esposa muito jovem ainda, naturalmente que muito agarrado à vida, ele prendeu-se um pouco ao corpo, dificultou a separação e passou por essa situação de lhe parecer ser enterrado vivo, mas que não ficasse preocupada porque ele não foi enterrado vivo.
- A senhora vai ouvir calmamente, não se impressione, que isto é absolutamente normal.
E passei a gravação pelo telefone.
Finda a audição, não muito boa mas perceptível, perguntou-me:
- E agora o que é que eu devo fazer?
- Nada, a não ser seguir os princípios cristãos, sejam eles católicos ou não. Não entrar em conflitos, não desejar o mal a ninguém, ser tolerante, perdoar, não se ofender, fazer isso como uma homenagem àquele que foi seu marido, e que, como vê, ainda a ama muito. Veja que vivia a preocupação de ter deixado a esposa ainda muito nova.
Bom, e se mais tarde a entidade se comunicar para agradecer, quer dizer, voltar para dar uma mensagem, ainda lhe podemos colocar a questão, se os orientadores das tarefas que partem do plano espiritual acharem utilidade nisso, de avisar a sr.ª para ele lhe falar directamente.
A senhora agradeceu. Não lhe prometi que isso iria acontecer, mas que se isso acontecesse, eu entraria em contacto com ela.
___
* Dados fictícios para evitar transtornos para a família e demais pessoas envolvidas.
Por hoje é tudo… encontramo-nos no Outro Lado… E se alguém tiver relatos paranormais e os quizer revelar pode sempre mandar-nos um e-mail.
Para mim, a ignorância neste campo por vezes é a maior bênção que pode existir, contudo por vezes não é bem assim… e como dizem… Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem…
Sem mais esperas vou passar um texto de um relato retirado da pagina da ADEP - Associação de Dilvulgadores de Espiritismo de Portugal (http://www.adeportugal.org/), mais informo que é um relato forte e que não deverá de ser lido por pessoas influenciáveis.
RELATO 1: Enterraram-me vivo
Caso António Manuel* ocorrido a 17 de Janeiro de 1994.
Associação espírita identificada apenas por nós.
Grupo mediúnico que reúne às segundas-feiras das 21h30/22h30.
Composição do grupo: cerca de 6 pessoas.
A reunião mediúnica decorre. Na sala estão apenas a meia dúzia de pessoas do costume. A entrada na mesma é salvaguardada.
A médium, em transe, exprime desassossego. Trata-se de uma entidade espiritual que evidencia angústia, pois dá a entender que acredita ter sido enterrada viva aquando do funeral.
Quem dialoga com esse espírito, o coordenador da reunião mediúnica, lembra-se de activar o audiogravador:
«(...) Coordenador - Sabes o número da porta?
Entidade espiritual (EE) - Lembro-me e sei como se chama a minha mulher e as minhas filhas.
C. - Como é que se chama a tua mulher?
Entidade espiritual - Laura.
C. - E as tuas filhas?
EE - Susete, Graça, Ana.
C. - Mas estavas doente quando te deu isso ou foi de repente?
EE - Eu tinha uma sinal...
C. - Tinhas um sinal aonde? Desculpa, mas não te compreendi agora...
EE - Não me faças lembrar disso... (pede)
C. - Ora bom, tu moravas na Rua Pinto Foz*, não é? Não te lembras do nr. da porta
EE - Não tenho cabeça. Fui para os Estados Unidos para ser operado e vim e depois enterraram-me vivo! Não sei mais nada.
C. - Deixa lá. É que se tu me desses o nr. o mais que eu poderia fazer era levar uma mensagem para a tua mulher e para as tuas filhas.
EE - Não, vais lá comigo que eu digo-te aonde é.
C. - Não, mas é que, repara, eu estou na vida física e eu não te vejo. Como é que eu estou a falar aqui contigo e não te vejo? O fenómeno é muito simples.
EE - Estamos em Marte?
C. - Não, não estamos em Marte...
EE - Vens comigo, vamos os dois.
C. - Não, ouve: este corpo pelo qual estás a falar é um corpo que não te pertence, que te foi emprestado, o teu corpo físico está a desfazer-se na terra. E eu não posso falar contigo porque não te ouço nem te vejo se não for através deste corpo (médium) e este corpo só te é emprestado aqui, neste local.
EE - Não pode. Eu tenho a minha cabeça oca, vazia. Não te entendo, não percebo...
C. - Olha...
EE - Não te entendo, anda comigo, falas com elas, que elas compreendem tudo!
C. - Ouve, meu irmão! Tu estás em Torres Vedras*. Conheces? E falas através de uma mulher, de uma senhora que tem faculdades paranormais, em que os espíritos (portanto, as almas daqueles que já morreram) podem falar através dela. Pela misericórdia de Deus, pelo seu imenso amor...
EE - Já sei.
(...)
C. - Como te chamas?
EE - António Macedo*.
C. - Tinham telefone em casa?
EE - Eu não me lembra o número.
C. - É só o teu nome António Macedo?
EE - É. Sou engenheiro.
C. - Engenheiro? Onde trabalhavas?
EE - Na Sonae*.
C. - Tu como engenheiro...
EE - Não me deixes, não me deixes...
C. - Ouve: tu nunca acreditaste no espiritismo, pois não?
EE - A minha mulher acreditava.
(...)
(O coordenador da reunião, que conversa com o espírito, disserta sobre vida após a morte)
EE - Vê na lista telefónica.
C. - Eu vou ver.
...
C. - Está aqui gravada a tua mensagem para chegar aos ouvidos da tua mulher, se tu dizes que ela é um pouco crente nestas coisas.
EE - Diz-lhe que me enterraram vivo.
C. - Para a vida ainda lhe ser mais custosa? Que é que lhe queres dizer? Que a vida continua, que a tua vontade é visitá-la, simplesmente não te aconselhamos porque não estás em condições, como ser inteligente que és, bastante culto, tens que compreender que se passaste por uma situação dessas...
EE - Eu digo-te o nome das minhas filhas...
C. - Já está gravado.
...
C. - A lei de causa e efeito funciona...
EE - Minha mulher é professora aqui em Torres*.
C. - Em que escola?
EE - Na Escola Secundária de ...
C. - Na ... Fernandes ou ...
EE - Eu não sei.
C. - Bom, olha, meu irmão. Trabalhavas na Sonae*. Sabes onde é que eu trabalho? Na PE. Conheces?
EE - Sim.
C. - Vamos deixar de falar na vida física que te preocupa, nas tuas filhas, para falarmos na vida espiritual. Tu acreditas em Deus? Não sei se eras católico ou se professavas outra religião, mas todas elas falam na alma, no ser que ama, que sofre, que é eterno (...) aqueles que ficam na Terra geralmente não conseguem ver...
EE - Eu vim com ela.
C. - Vieste com ela como?
EE - Foi ela que me trouxe.
C. - (à tua volta há outras entidades)
(dissertação sobre reencarnação)
«ninguém é de ninguém»
«eu queria que despertasses para a vida espiritual»
Nós já estamos em 17 de Janeiro de 1994.
. Declarações do coordenador da reunião, C., colhidas um par de meses depois:
«É evidente que não confiei abertamente no que o espírito disse e tive o cuidado de tomar algumas precauções para verificar a veracidade das informações.»
Usou uma pseudoprocura de explicador para o seu filho estudante e ligou à médium para verificar se ela conhecia a drª. Laura que dava aulas nalguma Escola.
Ela disse que não, que conhecia uma outra senhora que dava aulas de francês. Perguntei também se conhecia o engº. António Macedo*. Disse-me que não, que era a primeira vez que ouvia falar no nome.
Em face disto, pediu à telefonista, no trabalho, «eu tenho um endereço de 1988, veja-me por favor se não for nas listas actuais, deve constar o nome desse eng.º e o número de telefone. Veja se mo consegue.
E meia hora depois a telefonista dá-me o número de telefone. Mesmo assim, eu fui à lista telefónica e para surpresa minha vejo o nome do eng.º ainda na lista actual e o número de telefone. Liguei de imediato para casa, atende-me uma senhora e eu pergunto-lhe se é da casa do sr. engº. António Macedo. E a senhora diz-me que é, sim senhor. O sr. eng.º está? A resposta lacónica:
- Não, o sr. eng.º já faleceu.
- Faleceu, minha sr.ª, em 1988?
- Sim, sim.
- Foi depois de uma viagem que ele fez ao exterior, foi submetido a uma intervenção cirúrgica?
- Foi sim, e faleceu dias depois.
- A esposa do sr. engº. está, a drª. Laura?
- Não, não. Está a dar aulas.
- E a filha Fulana e Sicrana?
- Também não estão. Estão para a escola.
- A senhora desculpe a minha pergunta, qual é o parentesco da sr.ª com o falecido eng.º?
- Eu sou sogra.
- Minha sr.ª, por favor transmita à sua filha que eu tenho necessidade de falar com ela, porque tenho um recado do sr. eng.º António Macedo, falecido há 6 anos, mas que ontem nós tivemos o grato prazer de ouvir e atender, embora não o tivéssemos conhecido antes, nem sequer aos seus familiares. Ao fim da tarde telefonarei para aí.
À noite, já em casa, eu resolvi telefonar à sr.ª que não me pôde atender, estava em casa de uma vizinha, no piso próximo. Liguei mais tarde, embora tenham insistido comigo para deixar o meu número de telefone.
Liguei mais tarde, falei com a esposa, disse-lhe que tinha uma mensagem do marido e para ela não se assustar que ele disse que tinha sido enterrado vivo. Disse-lhe que estivesse descansada que não era bem assim. A entidade espiritual, muito nova ainda, com 41 anos, eng.º, colocado numa grande empresa, com uma vida bonita, as 3 filhinhas, a esposa muito jovem ainda, naturalmente que muito agarrado à vida, ele prendeu-se um pouco ao corpo, dificultou a separação e passou por essa situação de lhe parecer ser enterrado vivo, mas que não ficasse preocupada porque ele não foi enterrado vivo.
- A senhora vai ouvir calmamente, não se impressione, que isto é absolutamente normal.
E passei a gravação pelo telefone.
Finda a audição, não muito boa mas perceptível, perguntou-me:
- E agora o que é que eu devo fazer?
- Nada, a não ser seguir os princípios cristãos, sejam eles católicos ou não. Não entrar em conflitos, não desejar o mal a ninguém, ser tolerante, perdoar, não se ofender, fazer isso como uma homenagem àquele que foi seu marido, e que, como vê, ainda a ama muito. Veja que vivia a preocupação de ter deixado a esposa ainda muito nova.
Bom, e se mais tarde a entidade se comunicar para agradecer, quer dizer, voltar para dar uma mensagem, ainda lhe podemos colocar a questão, se os orientadores das tarefas que partem do plano espiritual acharem utilidade nisso, de avisar a sr.ª para ele lhe falar directamente.
A senhora agradeceu. Não lhe prometi que isso iria acontecer, mas que se isso acontecesse, eu entraria em contacto com ela.
___
* Dados fictícios para evitar transtornos para a família e demais pessoas envolvidas.
Por hoje é tudo… encontramo-nos no Outro Lado… E se alguém tiver relatos paranormais e os quizer revelar pode sempre mandar-nos um e-mail.
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Porque?
Porque sinto-me sozinho? Porque isto é assim? Porque não estas em mim? Porque isto? Porque aquilo? Eu não sei as respostas, mas as vezes olho para a religião (que não tenho) olho para cima e rogo a um Deus se isto alguma vez irá terminar, se assim vale a pena continuar? E o porque disto tudo? Eu não sei, esse Deus não me da respostas, ou talvez até dê, através dos apertos do coração, das lágrimas a escorrerem na minha face, da saudade… Ai a saudade… De tempos que nunca mais virão, por teimosia talvez, por orgulho, por sei lá mais o que!!!
E eu que não acredito em Deus (não no sentido Católico Apostólico Romano, ou em qualquer outra igreja do género, que os nomes mudam, mas o livro é igual), mas sim numa entidade superiora, mas não importa se é um Deus ou Deuses, pois cada um tem que ter fé em algo, pois se não … Não se tem nada neste tempo mesquinho em que todos matam, roubam, fazem as maiores barbaridades e depois refugiam-se numa igreja para purgar os pecados…
Eu acredito no Amor, sim, sou romântico ao ponto de ainda acreditar que no fim, o Amor pode conquistar mundos e fundos, ao ponto de acreditar que só por si, ele pode fazer tudo mudar… Mas para isso tem que se querer, para já eu… Bem, não vamos entrar por ai… Eu não importo… Pois independentemente de tudo e de me sentir sozinho, e de estar sozinho eu Amo. Se esse amor é me retribuído… Não importa, pois há muitas formas de amar… E talvez neste momento eu só não tenha a forma que eu queria, mas sei lá… No fim acredito que tudo vai ficar tudo bem (como na canção dos Xutos)
E fazendo uma interrupção para cigarro…
Um recado para alguém que se sente sozinha… A sério miúda, não gostei de ler o que li no teu Blog e que vou transpor na íntegra nas próximas linhas (e desculpa-me por isto):
“Passou um fim-de-semana de reclusa, tipo condenada à morte, presa dentro do seu próprio corpo. A felicidade dos outros incomodava-a, os casais de namorados aos beijinhos irritava-a e ela foi-se deixando ficar. Fechada em si ela sofria, não ousava pedir ajuda pois ninguém perceberia a angústia e amargura extrema a que chegara. Pela primeira vez perguntou-se se valeria a pena continuar o suplício, a tristeza não tinha fim, dia após dia voltava para um casa vazia, dia após dia adormecia sozinha, dia após dia faltava-lhe um sorriso ao acordar. Pela primeira vez perguntou-se se não seria melhor ser infeliz mas não estando só. Pela primeira vez achou que se podia contentar com meia felicidade, meia alegria, meia qualquer coisa seria melhor que nada de tudo. Pela primeira vez apeteceu-lhe desistir, entregar-se ao primeiro homem que a quisesse negando-se a si própria algo mais que o simples prazer carnal, durante alguns segundos seria feliz e sentir-se-ía viva.”
E só não gostei porque me revi neste teu texto, revi-me por demais, eu que também passei o fim-de-semana trancado em casa com medo da rua, da alegria das pessoas, pois estou sozinho, sinto-me sozinho, a desesperar, a enlouquecer…
E sim, uma das coisas que mais sinto falta é o meu amanhecer ao lado da minha mulher, que é uma coisa há qual eu nunca dei muita importância, mas agora que estou dia após dia numa cama vazia, a cada segundo que passo estou a valorizar essas pequenas coisas que nunca liguei… Um pouco tarde… Talvez…
E não, não acredito que é melhor ser se infeliz ao lado de quem não se ama, não acredito em meia felicidade, não acredito em desistir do amor, e não acredito em foder só por foder, não acredito em dar-me e entregar-me a alguém para ter uns segundos de prazer… Pois no fim do dia… Seria o vazio em mim… E acredita minha amiga, se eu te estou a dizer isto é por conhecimento de causa… Porque já o fiz… E não, não o volto a fazer, pois prefiro estar só a desistir de mim, dos meus ideais e dos meus dogmas… Enfim… Posso desistir de muitas coisas, mas não desisto do amor e de ser feliz… Não desistas também.
E fazendo outra interrupção para cigarro… (sim, estou a fumar demais… Outra vez)
É giro, pois apesar das sabias palavras que deferi (modéstia a parte) há uma coisa que eu não consigo solucionar… A minha vida… pois neste momento tudo o que eu queria era que a minha mulher… ops… Ex-mulher (por vezes ainda não me habituei a ideia) viesse até mim, com aquele abraço que só ela me sabe dar, e trocasse um beijo comigo, longo e molhado (como eu gosto) e por fim me disse-se… “Shiuu… Tonto, vai ficar tudo bem…”, Enfim… Mas a sério por agora eu só quero um…
E eu que não acredito em Deus (não no sentido Católico Apostólico Romano, ou em qualquer outra igreja do género, que os nomes mudam, mas o livro é igual), mas sim numa entidade superiora, mas não importa se é um Deus ou Deuses, pois cada um tem que ter fé em algo, pois se não … Não se tem nada neste tempo mesquinho em que todos matam, roubam, fazem as maiores barbaridades e depois refugiam-se numa igreja para purgar os pecados…
Eu acredito no Amor, sim, sou romântico ao ponto de ainda acreditar que no fim, o Amor pode conquistar mundos e fundos, ao ponto de acreditar que só por si, ele pode fazer tudo mudar… Mas para isso tem que se querer, para já eu… Bem, não vamos entrar por ai… Eu não importo… Pois independentemente de tudo e de me sentir sozinho, e de estar sozinho eu Amo. Se esse amor é me retribuído… Não importa, pois há muitas formas de amar… E talvez neste momento eu só não tenha a forma que eu queria, mas sei lá… No fim acredito que tudo vai ficar tudo bem (como na canção dos Xutos)
E fazendo uma interrupção para cigarro…
Um recado para alguém que se sente sozinha… A sério miúda, não gostei de ler o que li no teu Blog e que vou transpor na íntegra nas próximas linhas (e desculpa-me por isto):
“Passou um fim-de-semana de reclusa, tipo condenada à morte, presa dentro do seu próprio corpo. A felicidade dos outros incomodava-a, os casais de namorados aos beijinhos irritava-a e ela foi-se deixando ficar. Fechada em si ela sofria, não ousava pedir ajuda pois ninguém perceberia a angústia e amargura extrema a que chegara. Pela primeira vez perguntou-se se valeria a pena continuar o suplício, a tristeza não tinha fim, dia após dia voltava para um casa vazia, dia após dia adormecia sozinha, dia após dia faltava-lhe um sorriso ao acordar. Pela primeira vez perguntou-se se não seria melhor ser infeliz mas não estando só. Pela primeira vez achou que se podia contentar com meia felicidade, meia alegria, meia qualquer coisa seria melhor que nada de tudo. Pela primeira vez apeteceu-lhe desistir, entregar-se ao primeiro homem que a quisesse negando-se a si própria algo mais que o simples prazer carnal, durante alguns segundos seria feliz e sentir-se-ía viva.”
E só não gostei porque me revi neste teu texto, revi-me por demais, eu que também passei o fim-de-semana trancado em casa com medo da rua, da alegria das pessoas, pois estou sozinho, sinto-me sozinho, a desesperar, a enlouquecer…
E sim, uma das coisas que mais sinto falta é o meu amanhecer ao lado da minha mulher, que é uma coisa há qual eu nunca dei muita importância, mas agora que estou dia após dia numa cama vazia, a cada segundo que passo estou a valorizar essas pequenas coisas que nunca liguei… Um pouco tarde… Talvez…
E não, não acredito que é melhor ser se infeliz ao lado de quem não se ama, não acredito em meia felicidade, não acredito em desistir do amor, e não acredito em foder só por foder, não acredito em dar-me e entregar-me a alguém para ter uns segundos de prazer… Pois no fim do dia… Seria o vazio em mim… E acredita minha amiga, se eu te estou a dizer isto é por conhecimento de causa… Porque já o fiz… E não, não o volto a fazer, pois prefiro estar só a desistir de mim, dos meus ideais e dos meus dogmas… Enfim… Posso desistir de muitas coisas, mas não desisto do amor e de ser feliz… Não desistas também.
E fazendo outra interrupção para cigarro… (sim, estou a fumar demais… Outra vez)
É giro, pois apesar das sabias palavras que deferi (modéstia a parte) há uma coisa que eu não consigo solucionar… A minha vida… pois neste momento tudo o que eu queria era que a minha mulher… ops… Ex-mulher (por vezes ainda não me habituei a ideia) viesse até mim, com aquele abraço que só ela me sabe dar, e trocasse um beijo comigo, longo e molhado (como eu gosto) e por fim me disse-se… “Shiuu… Tonto, vai ficar tudo bem…”, Enfim… Mas a sério por agora eu só quero um…
domingo, 16 de setembro de 2007
Sacavém by Night
A minha primeira grande historia em Português. Passada num universo místico onde existem Vampiros, Lobisomens, Espectros, anjos e muitas outras criaturas da noite. Esta historia é totalmente passada num Portugal muito mais escuro que o original onde nem tudo o que parece é.
Milosh Black é o trágico herói desta saga, ele era apenas um humano normal quando por amor foi transformado num Vampiro. Essa transformação alterou-lhe toda a vida contudo uma coisa ficou inalterada... A sua alma e a sua constante busca por amor e felicidade.
Nos livros desta serie vamos conhecer as suas Crónicas desde o momento em que se tornou num Vampiro até aos tempos actuais.
Pedaços da Alma de um Vampiro encontra-se disponível para download na sua versão original em Português.
sábado, 15 de setembro de 2007
Mage Knight Alliances
Num mundo onde as mudanças de poder surgem a cada segundo, quatro desconhecidos tem que trabalhar juntos para conseguir alcançar um objectivo maior – a sua sobrevivência. Juntos devem de ignorar seus ensinamentos antigos, mesmo aqueles como os que forjaram as suas Fracções. Agora por uma necessidade da sobrevivência necessitam dar forma há mais estranha das alianças de sempre.
Estas são as histórias de Zenephret, uma Ladra da Fracção dos Heróis; Siro, um Guarda da cidade de Utem da Fracção Guilda da Atlantida; Aron, um Elfo Cavaleiro Principal da Fracção dos Cavaleiros Imortais; e Mjonolinm, um Anão Enraivecido da Fracção dos Rebeldes do Pó Pretos. Os quatro sabem que sozinhos não são nada, mas junto são uma força destinada a quebrar as barreiras das paredes do Império…
O universo do jogo de miniaturas Mage Knight visto como nunca antes, esta historia é passada num cenário de aventuras marítimas. No livro “Sailor Trips!” não conhecemos a origem dos nossos quatro heróis, mas sim a maior das suas aventuras.
Num futuro próximo será lançado um novo volume retratando as origens da aliança dos nossos quatro heróis, mas para já entrem no mundo Mage Knight.
Sailor Trips! encontra-se disponível para download na sua versão original em Ingles.
Estas são as histórias de Zenephret, uma Ladra da Fracção dos Heróis; Siro, um Guarda da cidade de Utem da Fracção Guilda da Atlantida; Aron, um Elfo Cavaleiro Principal da Fracção dos Cavaleiros Imortais; e Mjonolinm, um Anão Enraivecido da Fracção dos Rebeldes do Pó Pretos. Os quatro sabem que sozinhos não são nada, mas junto são uma força destinada a quebrar as barreiras das paredes do Império…
O universo do jogo de miniaturas Mage Knight visto como nunca antes, esta historia é passada num cenário de aventuras marítimas. No livro “Sailor Trips!” não conhecemos a origem dos nossos quatro heróis, mas sim a maior das suas aventuras.
Num futuro próximo será lançado um novo volume retratando as origens da aliança dos nossos quatro heróis, mas para já entrem no mundo Mage Knight.
Sailor Trips! encontra-se disponível para download na sua versão original em Ingles.
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Lanterna Dos Afogados
Voltei a net… mas ainda assim não estou completo… estou como numa sala de recobro com altos e baixos constantes devido a tua ausência…
Os últimos acontecimentos não foram dos melhores… não era assim que devíamos de fazer… mas foi o que fizemos… e eu agora estou assim…
Os últimos acontecimentos não foram dos melhores… não era assim que devíamos de fazer… mas foi o que fizemos… e eu agora estou assim…
Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Estou assim… meio perdido na noite a chorar por tudo o que foi e que nem sei se vira… Para mim, para nos não…
Há uma luz no túnel Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar
Pois eu já não sei de nada…
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar
Mas vais demorar… vais… talvez tempo demais… talvez…
Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mais ainda sei me virar
Não hoje… hoje não estou em mim… hoje sou … sei lá o que… há tanta coisa que hoje te queria dizer… te mostrar… te fazer ver…, mas…
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar
Vê se não vais demorar… pois por agora… assim estou eu… perdido no escuro há tua procura sem te encontrar… vê se não vais demorar… Pois…
Magoa-me a saudade
do tempo em que te habitava
como o sal ocupa o mar
como a luz recolhendo-se
nas pupilas desatentas
Seja eu de novo tua sombra, teu desejo,
tua noite sem remédio tua virtude,
tua carência
eu
que longe de ti sou fraco
eu
que já fui água, seiva vegetal
sou agora gota trémula, raíz exposta
Traz de novo, meu amor,
a transparência da água
dá ocupação à minha ternura vadia
mergulha os teus dedos
no feitiço do meu peito
e espanta na gruta funda em mim
os animais que atormentam o meu sonho.
(Msica por Paralamas do Sucesso & Poema por Mia Couto)
Ophidian Arenas
Sonha com combate e conquista?
Ouve milhares de vozes a cantar seu nome quando ninguém está por perto? O som de ossos a serem esmigalhados acalma os seus nervos? Se assim for, prepare-se para entrar no mundo de Ophidian 2350.
Nas Arenas dos Ophidios tudo pode acontecer. Os Gladiadores virão contra si com tudo o que tiverem ao seu alcance. Vão ataca-lo com aliados ferozes, vermes gigantes, robôs sem coração e até com os exércitos da Nth dimensão, criaturas que existem somente em sua mente. Irão chamuscar o céu apenas para cegá-lo, e até vão virar seus próprios amigos contra você.
Mover-se-ão assim tão rápido que seus corpos vão parecer um borrão à sua volta até chegarem a vitória. Farão batota, e dobrarão as regras em seu favor. E você, o que vai fazer?
Tome controle do seu próprio destino nas Arenas dos Ophidios e junte-se a revolução...
Com base nesta premissa, no livro "Ophidian Arenas" vemos a trágica criação do Gladiador Mike Ferh, mais conhecido nas Arenas como Kronnax.
Aqui vamos conhecer os sabores e dissabores da vida de um Gladiador em Ascenção e a sua constante luta para ingressar na maior Liga Gladiatorial do Universo, a Ophidian League.
Ophidian Arenas encontra-se disponível para download na sua versão original em Inglês.
Ouve milhares de vozes a cantar seu nome quando ninguém está por perto? O som de ossos a serem esmigalhados acalma os seus nervos? Se assim for, prepare-se para entrar no mundo de Ophidian 2350.
Nas Arenas dos Ophidios tudo pode acontecer. Os Gladiadores virão contra si com tudo o que tiverem ao seu alcance. Vão ataca-lo com aliados ferozes, vermes gigantes, robôs sem coração e até com os exércitos da Nth dimensão, criaturas que existem somente em sua mente. Irão chamuscar o céu apenas para cegá-lo, e até vão virar seus próprios amigos contra você.
Mover-se-ão assim tão rápido que seus corpos vão parecer um borrão à sua volta até chegarem a vitória. Farão batota, e dobrarão as regras em seu favor. E você, o que vai fazer?
Tome controle do seu próprio destino nas Arenas dos Ophidios e junte-se a revolução...
Com base nesta premissa, no livro "Ophidian Arenas" vemos a trágica criação do Gladiador Mike Ferh, mais conhecido nas Arenas como Kronnax.
Aqui vamos conhecer os sabores e dissabores da vida de um Gladiador em Ascenção e a sua constante luta para ingressar na maior Liga Gladiatorial do Universo, a Ophidian League.
Ophidian Arenas encontra-se disponível para download na sua versão original em Inglês.
Rádio KKxT FM
O Projecto KKxT FM foi um projecto criado na Radio Online Cotonete quando o Blog se intitulava de Produções KKxT, foi um projecto pensado e idealizado por a Catia Botelho e por mim numa forma de dar aos leitores deste Blog um panorama diferente dos universos musicais mais alternativos.
E mesmo quando o projecto das Produções KKxT foi cancelado, a radio continua em funcionamento até aos dias de hoje. Por isso para todos os apreciadores de musicas um pouco mais alternativas e como banda sonora de leitura aos textos do Blog ou até aos livros disponíveis para download passem por lá e deixem que a musica esteja sempre convosco...
Para abrir o player basta irem a barra lateral ou clicarem na imagem
E uma bela noticia de ULTIMA HORA é que hoje dia 24-04-2008 no TOP das rádios privadas do Cotonete a Rádio KKxT FM esta com o seguinte Ranking:
69 em 36110 Rádios!!!
O que é muito bom!!! Uma vez a mesma ainda não tem lá muita exposição...
F.A.Q.
- O que é o Armazém do Kronnax?
- O que é o Ultimo Refugio?
E sim estou a desenvolver historias exclusivas para o Ultimo Refugio, mas isso não quer dizer que as mesmas não sejam discutidas aqui, ou até no caso de as mesmas já estarem concluídas lá, elas não ressurgirem em formato livro para download aqui, é tudo uma questão de tempo. E o mesmo posso dizer respeitante aos projectos/textos desenvolvidos para o Hi5/MySpace, que mais tarde ou mais cedo virão a ser armazenados assim que possível.
- Que historia é essa de Crónicas de um Louco/Tolo?
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Embala-me o coração...
(Leva-me daqui)
Fecha-o dentro da tua mão...
(Leva-me daqui)
Mostra-me o que não tem perdão...
(Leva-me daqui)
A ferida sangra...
(Leva-me daqui)
E o sangue que escorre não mais estanca...
(Leva-me daqui)
E a morte que me sorri...
(Leva-me daqui)
Zomba de mim ...
(Leva-me daqui)
E não quero estar assim...
(Leva-me daqui)
Mostra-me o 6º sentido...
(Leva-me daqui)
Mostra-me o que levas contigo
(Leva-me daqui)
Pelo quê me trocaste...
(Leva-me daqui)
Ou por quem...
(Leva-me daqui)
Gargalhada sarcástica...
(Leva-me daqui)
Cheiro fétido...
(Leva-me daqui)
Amor de ninguém...
(Leva-me daqui)
Soda caustica...
(Leva-me daqui)
Corpo perdido...
(Leva-me daqui)
Bruxas de Salem...
(Leva-me daqui)
A pele enrugada...
(Leva-me daqui)
Alma lavada na enxurrada...
(Leva-me daqui)
Na podridão que esconde a dor
(Leva-me daqui)
No calor de que se veste esse rancor...
(Leva-me daqui)
Mãos imundas...
(Leva-me daqui)
Desejo ardente...
(Leva-me daqui)
Feridas tão profundas...
(Leva-me daqui)
Num ser outrora inocente...
(Leva-me daqui)
Sabor amargo...
(Leva-me daqui)
Outrora De mel...
(Leva-me daqui)
Avistou-se ao largo...
(Leva-me daqui)
O que resta dele...
(Leva-me daqui)
Fecha-o dentro da tua mão...
(Leva-me daqui)
Mostra-me o que não tem perdão...
(Leva-me daqui)
A ferida sangra...
(Leva-me daqui)
E o sangue que escorre não mais estanca...
(Leva-me daqui)
E a morte que me sorri...
(Leva-me daqui)
Zomba de mim ...
(Leva-me daqui)
E não quero estar assim...
(Leva-me daqui)
Mostra-me o 6º sentido...
(Leva-me daqui)
Mostra-me o que levas contigo
(Leva-me daqui)
Pelo quê me trocaste...
(Leva-me daqui)
Ou por quem...
(Leva-me daqui)
Gargalhada sarcástica...
(Leva-me daqui)
Cheiro fétido...
(Leva-me daqui)
Amor de ninguém...
(Leva-me daqui)
Soda caustica...
(Leva-me daqui)
Corpo perdido...
(Leva-me daqui)
Bruxas de Salem...
(Leva-me daqui)
A pele enrugada...
(Leva-me daqui)
Alma lavada na enxurrada...
(Leva-me daqui)
Na podridão que esconde a dor
(Leva-me daqui)
No calor de que se veste esse rancor...
(Leva-me daqui)
Mãos imundas...
(Leva-me daqui)
Desejo ardente...
(Leva-me daqui)
Feridas tão profundas...
(Leva-me daqui)
Num ser outrora inocente...
(Leva-me daqui)
Sabor amargo...
(Leva-me daqui)
Outrora De mel...
(Leva-me daqui)
Avistou-se ao largo...
(Leva-me daqui)
O que resta dele...
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Para todas as coisas um fim…
Pois é meus amigos, desta é de vez… Se estão a ler isto é porque eu já me fui… Já transcendi para outro plano…
Se procurarem por mim… Não deverão de me encontrar tão facilmente…
No ciberespaço…
Na rua…
Na vida…
Transcendi…
E apesar de tudo só levei comigo as coisas boas… Pois as más não importam mais…
Errei muito… Fiz maus julgamentos… Decepcionei muita boa gente… Principalmente quem amo… Alegrei algumas pessoas… Mas no fim de contas decepcionei-me a mim… E desmotivei-me…
E desisti…
Talvez venha a renascer noutro lado… noutro tempo…noutro alguém…
Mas por agora… Desisti…
Na minha vida tive palmas e fracassos
Fui amargura feita notas e compassos
Aconteceu-me estar no palco atrás do pano
Tive a promessa de um contrato por um ano
A entrevista que era boa
E o meu futuro foi aquilo que se viu
Na minha vida tive beijos e empurrões
Esqueci a fome num banquete de ilusões
Não entendi a maior parte dos amores
Só percebi que alguns deixaram muitas dores
Fiz as cantigas que afinal ninguém ouviu
E o meu futuro foi aquilo que se viu
Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar
Na minha vida fiz viagens de ida e volta
Cantei de tudo por ser um cantor à solta
Devagarinho num couplé pra começar
Com muita força no refrão que é popular
Mas outra vez a triste sorte não sorriu
E o meu futuro foi aquilo que se viu
Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar
Na minha vida fui sempre um outro qualquer
Era tão fácil, bastava apenas escolher
Escolher-me a mim, pensei que isso era vaidade
Mas já passou, não sou melhor mas sou verdade
Não ando cá para sofrer mas para viver
E o meu futuro há-de ser o que eu quiser
Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar
Enfim… Assim me despeço… Fiquem bem, e até um dia num outro lugar presumidamente melhor…
O meu nome é Hugo “Kronnax” Ferreira, e eu fui o anfitrião deste vosso Ultimo Refugio…
Adeus…
Se procurarem por mim… Não deverão de me encontrar tão facilmente…
No ciberespaço…
Na rua…
Na vida…
Transcendi…
E apesar de tudo só levei comigo as coisas boas… Pois as más não importam mais…
Errei muito… Fiz maus julgamentos… Decepcionei muita boa gente… Principalmente quem amo… Alegrei algumas pessoas… Mas no fim de contas decepcionei-me a mim… E desmotivei-me…
E desisti…
Talvez venha a renascer noutro lado… noutro tempo…noutro alguém…
Mas por agora… Desisti…
Na minha vida tive palmas e fracassos
Fui amargura feita notas e compassos
Aconteceu-me estar no palco atrás do pano
Tive a promessa de um contrato por um ano
A entrevista que era boa
E o meu futuro foi aquilo que se viu
Na minha vida tive beijos e empurrões
Esqueci a fome num banquete de ilusões
Não entendi a maior parte dos amores
Só percebi que alguns deixaram muitas dores
Fiz as cantigas que afinal ninguém ouviu
E o meu futuro foi aquilo que se viu
Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar
Na minha vida fiz viagens de ida e volta
Cantei de tudo por ser um cantor à solta
Devagarinho num couplé pra começar
Com muita força no refrão que é popular
Mas outra vez a triste sorte não sorriu
E o meu futuro foi aquilo que se viu
Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar
Na minha vida fui sempre um outro qualquer
Era tão fácil, bastava apenas escolher
Escolher-me a mim, pensei que isso era vaidade
Mas já passou, não sou melhor mas sou verdade
Não ando cá para sofrer mas para viver
E o meu futuro há-de ser o que eu quiser
Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar
Enfim… Assim me despeço… Fiquem bem, e até um dia num outro lugar presumidamente melhor…
O meu nome é Hugo “Kronnax” Ferreira, e eu fui o anfitrião deste vosso Ultimo Refugio…
Adeus…
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