sábado, 26 de julho de 2008

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Beijo

Hoje estou assim, perdido em pensamentos, em ideias, em sonhos, em medos... hoje estou... em casa... já há algum tempo que não o fazia, já há algum tempo que não passava uma noite inteira sem te ter do meu lado, sem ficar a imaginar o que estavas a fazer... sem ficar aqui sem saber bem o que fazer sem te ter em mim...

Hoje estou a pensar que talvez a minha ex-mulher tenha tido razão ao dizer que EU não tinha maturidade suficiente para viver com alguém ao lado, e se calhar não tinha, se calhar não tenho ainda pois ainda existem muitas coisas que me fazem alguma confusão.

Mas a vida é mesmo assim, um misto de cedências e compreensão... coisas que ainda me faltam, mas hei, ainda estamos a aprender a lidar um com o outro, enfim, a nossa relação ainda é recente, não o sendo, é... e sim, isso as vezes complica-me o sistema, pois apesar de tudo por vezes ainda é me complicado não trazer o nosso passado recente a superfície, mas estou a tentar...

E a noite de hoje é um exemplo... mas ainda assim...

Não posso deixar que te leve
O castigo da ausência,
Vou ficar a esperar e vais ver-me lutar
Para que esse mar não nos vença.
Não posso pensar que esta noite
Adormeço sozinho,
Vou ficar a escrever,
E talvez vá vencer
O teu longo caminho.

Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.

Leva os meus braços,
Esconde-te em mim,
Que a dor do silêncio
Contigo eu venço
Num beijo assim.

Não posso deixar de sentir-te
Na memória das mãos,
Vou ficar a despir-te,
E talvez ouça rir-te
Nas paredes, no chão.
Não posso mentir que as lágrimas
São saudades do beijo,
Vou ficar mais despido
Que um corpo vencido,
Perdido em desejo.

Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.

Leva os meus braços,
Esconde-te em mim,
Que a dor do silêncio
Contigo eu venço
Num beijo assim.


... Silencio ...


segunda-feira, 21 de julho de 2008

Silencio...

Hoje tou assim, em silencio comigo... as vezes sinto só faço asneira, nem sei bem o que estou aqui a fazer, tudo muda, eu mudei, tu mudaste... mas ainda assim custa-me o facto de não me assumires, foda-se eu sei que não é fácil mudares a tua vida de um dia para o outro... mas foda-se... acho que já se passou tempo demais.

E desculpa-me pois posso não estar a ter ser justo contigo, mas não acho certo prejudicares a nossa relação por causa de terceiros, queres uma novidade eu estou-me a cagar para eles... epah, eu sei que tu não estas, e posso estar a ser egoísta, mas tipo, passado é passado... acho que está mais do que na hora de avançares...

Desculpa, sei que não vais gostar de ler isto, sei até que muito provavelmente vais ficar chateada comigo ao leres isto... mas estou a explodir... estou demasiado cansado e triste com isto tudo... apenas quero.... sei lá... estas brigas estúpidas por este motivo estúpido, e que já devia de estar resolvido há pelo menos uma semana... mas não... ainda não esta... como sempre, arrastas as situações e isso está a prejudicar-nos...

Ou talvez esteja apenas muito cansado... foi muita coisa ao mesmo tempo e eu ainda não consegui gerir todas essas situações... e sim, sei que contigo ainda foi mais complicado, estou ciente de tudo o que se passou, mas chega de merdas... Chega de viver as escondidas... Amas-me e eu também te amo... está na hora de seguir em frente...

A serio... estou tão cansado...

Tão cansado...

Silencio...

Silencio... Deixas Em Mim Tanto De Ti



Silencio...




Silencio...






A noite não tem braços
Que te impeçam de partir,
Nas sombras do meu quarto
Há mil sonhos por cumprir.

Não sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se é luz da manhã,
Nem sei o que resta em nós,
Sei das ruas que corremos sós,
Porque tu,

Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.

A estrada ainda é longa,
Cem quilómetros de chão,
Quando a espera não tem fim,
Há distâncias sem perdão.

Não sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se é luz da manhã,
Nem sei o que resta em nós,
Sei das ruas que corremos sós,
Porque tu,

Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.

Navegas escondida,
Perdes nas mãos o meu corpo,
Beijas-me um sopro de vida,
Como um barco abraça o porto.

Porque tu,
Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.





sábado, 19 de julho de 2008

Falamos Depois

Sei que estou cansado
E já não quero .. Falar mais contigo
Até de manhã
Deixa-me dormir
Dá-me umas horas
Que depois eu ligo
E falamos depois

ha ha ha ha ha
Queres ficar aqui
À espera que eu acorde
Com pena de ti

Dá-me um tempo
Dá-me espaço
Deixa-me ter .. um momento
de cansaço
Que é bem melhor assim

Pensa bem
Se vale apena discutir
Por uma tolice
Ou por quase nada
Ou se me preferes de cabeça fria
Logo de manhã
Quando acordar

ha ha ha ha ha
Sei que vamos rir
E até jurar
Não mais discutir

Sei que estou cansado
E já não quero .. Falar mais contigo
Até de manhã
Deixa-me dormir
Dá-me umas horas
Que depois eu ligo
E falamos depois

ha ha ha ha ha
Queres ficar aqui
À espera que eu acorde
Com pena de ti

Dá-me um tempo
Dá-me espaço
Deixa-me ter .. um momento
de cansaço
Que é bem melhor assim

Pensa bem
Se vale apena discutir
Por uma tolice
Ou por quase nada
Ou se me preferes de cabeça fria
Logo de manhã
Quando acordar

ha ha ha ha ha
Sei que vamos rir
E até jurar
Não mais discutir

terça-feira, 8 de julho de 2008

Listen up, turn it up and rock it out
Party on, I wanna hear you scream and shout
This is real, as real as it gets
I came to get down to get some fucking respect
Taking it back to hardcore level
You better be ready, put your pedal to the metal
Taking it back to hardcore level
You better be ready, put your pedal to the metal.

Go!

Whoa I'll never give in and
Whoa I'll never give up
Whoa I'll never give in
And I just wanna be, wanna be loved
Whoa I'll never give in and
Whoa I'll never give up
Whoa I'll never give in
And I just wanna be, wanna be loved

I want domination
I want your submission
I see you're not resisting
To this temptation
I've got one confession
A love deprivation
I've got a jet black heart
It's all fucked up and it's falling apart

Whoa I'll never give in and
Whoa I'll never give up
Whoa I'll never give in
And I just wanna be, wanna be loved

Whoa I'll never give in and
Whoa I'll never give up
Whoa I'll never give in
And I just wanna be, wanna be loved

I've got another confession
I fell to temptation
And there is no question
There was some connection
I've got to follow my heart
No matter how far
I've gotta roll the dice
Never look back and never think twice

Whoa I'll never give in and
Whoa I'll never give up
Whoa I'll never give in
And I just wanna be, wanna be loved

Whoa I'll never give in and
Whoa I'll never give up
Whoa I'll never give in
And I just wanna be, wanna be loved

Take your past and burn it up and let it go
Carry on; I'm stronger than you'll ever know
That's the deal; you get no respect
You're gonna get yours
You better watch your fucking neck

Take your past and burn it up and let it go
Carry on; I'm stronger than you'll ever know
That's the deal; you get no respect
You're gonna get yours
You better watch your fucking neck

Whoa I'll never give in and
Whoa I'll never give up
Whoa I'll never give in
And I just wanna be, wanna be loved

Whoa I'll never give in and
Whoa I'll never give up
Whoa I'll never give in
And I just wanna be, wanna be loved
And I just wanna be, wanna be loved

domingo, 6 de julho de 2008

Sacavém by Night - Ecos...





(Volume 2) Tomo II:





Foda-se... Voltei a mim…

Oiço o choro duma criança que tive há muitos anos… Noutra vida… Noutro tempo…

O meu filho… Perdido no útero… Num rasgo de vida que não teve…

Parte de mim perdida… Talvez por isto me esteja a tornar no que não sou…

Sinto-me incompleto… Busco por ele… Mas teima em não vir… Agora não sei…

Não sei mais de mim… Estou morto por dentro… Sinto-me a perder toda a réstia da pouca razão que tinha…

Antes EU era uma estrela brilhante… Um magico… E agora sou vão…

Ouço a voz dele a chamar por mim… Mas não o vejo…

E mesmo que ele voltasse a mim… Não estou preparado… Não sou quem ele precisa… Não sou o que ele precisa…

Estou só… Não lhe iria dar nada mais se não dor e desgosto… Não assim… Não nesta situação…

Não quando procuro sangue para me sentir vivo… E não me sinto… Não o sinto…

E oiço a sua voz a chamar por mim quando me deito no meu caixão…

Mas quando abro os olhos ele não esta lá…

Porque?

Porque?

Porque me dói tanto?

Porque sinto tanto a sua falta?

Porque a mim?

Porque agora?

Talvez porque sim… Talvez porque só assim me consiga tornar no que tenho que me tornar… Talvez só assim… Só assim… Depois ele venha para mim mais uma vez…

Talvez depois me sinta completo…

Talvez…

I'm so tired of being here
Suppressed by all my childish fears
And if you have to leave
I wish that you would just leave
'Cause your presence still lingers here
And it won't leave me alone

These wounds won't seem to heal
This pain is just too real
There's just too much that time cannot erase

When you cried I'd wipe away all of your tears
When you'd scream I'd fight away all of your fears
And I held your hand through all of these years
But you still have
All of me

You used to captivate me
By your resonating light
Now I'm bound by the life you left behind
Your face it haunts
My once pleasant dreams
Your voice it chased away
All the sanity in me

These wounds won't seem to heal
This pain is just too real
There's just too much that time cannot erase

When you cried I'd wipe away all of your tears
When you'd scream I'd fight away all of your fears
And I held your hand through all of these years
But you still have
All of me

I've tried so hard to tell myself that you're gone
But though you're still with me
I've been alone all along

When you cried I'd wipe away all of your tears
When you'd scream I'd fight away all of your fears
And I held your hand through all of these years
But you still have
All of me

Ecos...

Aquele era o tempo
Em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam,
Eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acesos.
Marinheiros perdidos em portos distantes,
Em bares escondidos,
Em sonhos gigantes.
E a cidade vazia,
Da cor do asfalto,
E alguém me pedia que cantasse mais alto.

Quem me leva os meus fantasmas,
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?

Aquele era o tempo
Em que as sombras se abriam,
Em que homens negavam
O que outros erguiam.
E eu bebia da vida em goles pequenos,
Tropeçava no riso, abraçava venenos.
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala
Nem a falha no muro.
E alguém me gritava
Com voz de profeta
Que o caminho se faz
Entre o alvo e a seta.

Quem leva os meus fantasmas,
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?

De que serve ter o mapa
Se o fim está traçado,
De que serve a terra à vista
Se o barco está parado,
De que serve ter a chave
Se a porta está aberta,
De que servem as palavras
Se a casa está deserta?

Quem me leva os meus fantasmas,
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?


Já está disponivel no Ultimo Refugio o segundo Tomo do segundo volume da historia Sacavém by Night, para o lerem passem por aqui!!!


sábado, 5 de julho de 2008

Dormente...

I'm tired of being what you want me to be
Feeling so faithless lost under the surface
Don't know what you're expecting of me
Put under the pressure of walking in your shoes
(Caught in the undertow just caught in the undertow)
Every step that I take is another mistake to you
(Caught in the undertow just caught in the undertow)

I've become so numb I can't feel you there
Become so tired so much more aware
I'm becoming this all I want to do
Is be more like me and be less like you

Can't you see that you're smothering me
Holding too tightly afraid to lose control
Cause everything that you thought I would be
Has fallen apart right in front of you
(Caught in the undertow just caught in the undertow)
Every step that I take is another mistake to you
(Caught in the undertow just caught in the undertow)
And every second I waste is more than I can take

I've become so numb I can't feel you there
Become so tired so much more aware
I'm becoming this all I want to do
Is be more like me and be less like you

And I know
I may end up failing too
But I know
You were just like me with someone disappointed in you

I've become so numb I can't feel you there
Become so tired so much more aware
I'm becoming this all I want to do
Is be more like me and be less like you

I've become so numb I can't feel you there
I'm tired of being what you want me to be
I've become so numb I can't feel you there
I'm tired of being what you want me to be

Pois é… já está disponivel no Ultimo Refugio o primeiro tomo do segundo volume da historia Sacavém by Night, para o lerem passem por aqui!!!




É pituresco ver como são as coisas, ainda a uns dias alguem muito especial disse-me que eu já não escrevia, pois não tinha nada para escrever... Fiquei indignado, mas depois parei e pensei um pouco... e no fim, acabei por concordar... estou a perder a minha capacidade imaginativa... isso é verdade e não pode ser assim, pois apesar de tudo o que acontece ao nosso redor não podemos nunca de deixar de sermos o que somos e bolas, se eu sou escritor (ou pelo menos tento), tenho que fazer o que devo de fazer... escrever.

Esta historia que hoje publico foi escrita numa faze complicada da minha vida, tinha acabado de me separar da minha ex-mulher e as coisas na minha mente estavam um pouco a deriva, contudo não deixei de escrever, e nos proximos dias vamos ver mais uns quantos Tomos desta grande historia (modestia a parte) escritos nessa ocasião... até que aos possos e se tudo correr bem para a semana irão ver textos mais actuais... pois assim não pode ser, não senhor... tenho que ganhar inspiração e deixar-me de preguiça... e isso impõe-se também aos meus projectos paralelos de jogos... hei... chega de moleza!!!!

E como tal, por agora é tudo... vou ver se faço algo de util para a sociedade e para mim...

Sacavém by Night - Dormente...





(Volume 2) Tomo I:






Estou dormente…

Sinto o sangue a escorrer dos meus pulsos…
Acho que fiz merda…

Sinto-me a desvanecer…
Talvez assim consiga dormir…

Sinto-me a desvanecer…
A minha volta uma poça de sangue acumula-se…

Sinto-me dormente…
De repente começo a sentir o meu próprio gosto…
Não estou a gostar…
Não me estou a gostar…
Quero morrer…
Mas…
Já estou morto há tanto tempo que já perdi a conta…
Não sei o que sou…
Já se passou tanto tempo desde que soube de mim…
Desde que soube quem era…
O que era…
Como era…
Agora sou um eco…
Um fantasma…
Uma sombra…
Um murmúrio…
Já fui tanto…
E não sou nada agora…
Já tive uma vida…
Hmmm…
Já foram tantas vidas passadas…
Já tive tantos nomes…

Já fui tanta coisa…

Mas mais uma vez perdi tudo…
Mais uma vez perdi-me no escuro…

Quero sair daqui…

Quero ir para outro plano…

Quero finalmente morrer…

Sinto-me dormente…

Já fui tanto…

Mas agora sou nada…

Tenho que me reinventar…

Quem sou eu…

Não importa…

O que fui…

Não importa…

Olho para os meus pulsos e já não vejo os cortes…

Mais uma vez a ferida fechou-se…

Estou a voltar a mim…

E NÃO quero…

Não sei quem sou…

Não sei o que sou…

Estou de volta…

Não quero…

Quero morrer…

Mas já estou morto…

Já sei…

Vou voltar a cortar-me…

Talvez assim me consiga sentir vivo por mais um momento…

Talvez assim me lembre de mim…

Do que fui…

Do que signifiquei…

Talvez assim como o Sol aparecer eu me torne em cinzas…
Talvez assim eu volte a ser feliz…

Talvez assim…

Talvez assim…

Hmmm…

A dor do corte…

Eu acolho-te…

Abraço-te…

Vem…

Leva-me…

Acolhe-me nesta noite final…

Vem…

Hmmm…

O sangue a escorrer de novo em mim…

Hmmm…

As memórias vêm a mim…

Lembro-me de outros tempos…

E sorrio…

Sinto-me a desvanecer…

Vem…

Vem a mim noite final…
Eu acolho-te…

Vem…
Sinto-me a desvanecer envolto no meu sangue…

Vem….

Sinto-me dormente a desvanecer…