terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Para já, fico a espera, pois quero ver o FIM...

Hoje não me apetece nada... Aliás, como nos últimos dias, ando cansado, stressado, pensativo e um tanto ao quanto para o melancólico e se juntar a isso o estar sem dinheiro, o que é mesmo uma excelente maneira de estar numa época como esta, mas não me posso até queixar, pois existem muitas pessoas em situações financeiras bem piores que a minha, e nem sequer reclamam, por isso continuando.

Já varias me pessoas me disseram que tenho que… Viver… mais… Conviver… mais… Sair… mais… pois isso até que é verdade, mas um gajo que a meio do mês já está sem guito para gasolina, isso é um tanto ao quanto complicado, não se vive, apenas se sobrevive, e como tal vou sobrevivendo até esta fase passar... (que espero que seja rapidamente, mas desconfio que o tempo não é meu amigo).

De resto, na boa, sem stress... Ou pelo menos sem mais do que aqueles que tenho neste momento… Ou melhor, pelo menos tento não me stressar muito com as mil e uma coisas que me estão a passar pela cabeça neste preciso momento, quer por tua causa miúda, quer pelos projectos que tenho em mãos, quer pelo meu futuro em geral…

Mas já decidi, vou me manter na minha, não forçando a nada, ou pelo menos não forçando mais do que por vezes já acho que forço ou insisto, quando sei que não o deveria de fazer, pois tudo o que é forçado, dá merda… Para já, vou mesmo me refastelar na cadeira, e depois logo se vê se vens ou não, se acontece ou não. Para já, fico a espera, pois quero ver o FIM...


Não tenho pressa,
Por ti posso esperar.
Os minutos no meu relógio,
Passam tão devagar.
As minhas horas
são todas da mesma cor,
A primavera sem ti é cinzenta
e eu não conheço a cor do amor.
Daqui não saio,
Estou preso neste chão
vai riscando no meu calendário
os dias e as noites da minha prisão.

Fico a espera... (quero ver o fim),
Ver- te chegar ao pé de mim.
O que eu era e o que sobra de mim,
Quero ver- te chegar o pé de mim.

Sobra-me o tempo,
Conto estrelas no céu.
Tantos invernos que já vi partir,
Vou-me esquecendo de quem sou eu.
Anos passados e eu ainda estou aqui,
Escrevo nas folhas caídas na terra
coisas que o vento me conta de ti.
Meses que queimo, anos que deixo arder
mas fica sempre a saudade
de um beijo que nunca cheguei a conhecer

Fico a espera... (quero ver o fim),
Ver-te chegar ao pé de mim.
O que eu era e o que sobra de mim,
Quero ver te chegar o pé de mim.
Só quero ver-te chegar ao pé de mim...
Fico a espera... (quero ver o fim),
Ver-te chegar ao pé de mim.
O que eu era e o que sobra de mim,
Quero ver-te chegar o pé de mim.
Só quero ver-te chegar ao pé de mim,
Só quero ver-te chegar ao pé de mim...
Por Alcoolemia

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