Não consigo descrever a dor que é, ou a exuberante sensação que baila no meu insólito espirito. Esta minha idónea compulsividade de querer escrever tudo ao mesmo tempo é realmente uma autêntica prevaricação do meu estado de alma. Uma sabedoria tão completa, mas tão incoerente, pois as ideias que nascem na raiz do meu pensamento são massacradas pela solidão da minha indolência literária. Oh! Solidão que nasces comigo, que me guais até aos confins do universo, as ideias puramente solidificadas pela negligência da minha pessoa, um sentir desconfortável por não saber escrever correctamente. Ohh .. que assombramento, ohh escuridão que mutilas as minhas lágrimas, ohh paixão que derretes o meu coração, que tristeza, que prantamento eloquente que estremeces as portas das minhas cordas vocais.
E hoje o dia chegou ao fim, e as palavras, as ideias que tenho vão ficar mais uma vez sucumbidas no deleito intransigente desta máagoa interior que sufoca o meu respirar.
Ohh .. quem dera saber escrever!
2 comentários:
Quem dera eu puder dizer por simples palavras tudo o que a tua escrita me transmite...
Quem dera eu poder descrever os lugares onde as tuas palavras me levam...
Quem dera eu poder escrever...o que tu tão bem transmites...
...és de uma sensibilidade incrivel...e a pessoa que és...nem o melhor escritor...nem o melhor poeta á face da terra poderia algum dia escrever...
É tão bom conhecer-te!!!
Doruh tu ;)
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