terça-feira, 2 de outubro de 2007

Gritos Mudos: A minha história por entre os dedos...

Hoje não esta a ser um bom dia para mim, hoje estou… ou melhor não estou… estou longe, perdido por memorias e pensamentos, enfim, estou como aquela musica (que podem ouvir em italiano em fundo) que é assim:

Eu e você
Não é assim tão complicado
Não é difícil perceber
Quem de nós dois
Vai dizer que é impossível
O amor acontecer
Se eu disser que já nem sinto nada
Que a estrada sem você é mais segura
Eu sei você vai rir da minha cara
Eu já conheço o teu sorriso, leio teu olhar
Teu sorriso é só disfarce
E eu já nem preciso
Sinto dizer
Que amo mesmo, tá ruim pra disfarçar
Entre nós dois
Não cabe mais nenhum segredo
Além do que já combinamos
No vão das coisas que a gente disse
Não cabe mais sermos somente amigos
E quando eu falo que eu já nem quero
A frase fica pelo avesso
Meio na contra-mão
E quando finjo que esqueço
Eu não esqueci nada

E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida

Eu procurei qualquer desculpa pra não te encarar
Pra não dizer de novo e sempre a mesma coisa
Falar só por falar
Que eu já não tô nem aí pra essa conversa
Que a história de nós dois não me interessa
Se eu tento esconder meias verdades
Você conhece o meu sorriso
Leu no meu olhar
Meu sorriso é só disfarce
Por que eu já nem preciso

E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida

Pois… e agora tudo o que eu mais queria era ouvir…

Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos
Encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
Encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
Não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar

Chegado da guerra, fiz tudo pra sobreviver
Em nome da terra, no fundo pra te merecer
Recebe-me bem, não desencantes os meus passos
Faz de mim o teu herói, não quero adormecer

Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
O que não vivi, hei-de inventar contigo
Sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
Mas quero-te bem, encosta-te a mim

Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes
Vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
Recebe esta pomba que não está armadilhada
Foi comprada, foi roubada, seja como for

Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer

Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim

2 comentários:

Marcinha Libryana disse...

Eu estou assim como vc, mas não só hj, já há tempos... como se sai dessa hein?

Tiago Pereira disse...

Hugão, meu amigo! O futuro é incerto e reserva-nos sempre akilo que nos nunca antes ousamos pensar, se realmente tivermos uma alma disposta, um coraçao, uma mente aberta a aceitar a mudança k tem de ser feita na nossa vida! Não te eskeças k apesar de tudo tens aki um amigo, apesar das ausências entre nós k as vezes existem (e k tu sabes bem k é verdade) eu tou aki para te ajudar em tudo akilo k estiver ao meu alcançe. Forte abraço e vê se postas mais! "Kurto bue de t ler"