Por vezes não me apetece sequer sair pelas ruas, pelos mundos... Vaguear ao som dos pingos de chuva a juntar-se nos recantos do asfalto. Hoje a melancolia não precisa de ser puxada a ferros, só pra tentar sentir a vida correr-me nos pulsos... Nestes dias, ela vem por si só. E o caminho, tão familiar, que me leva de regresso a casa, vejo-o neste momento como uma rua nova. Está tudo na mesma, como sempre esteve. Mas... antes, não tinha reparado...
E enquanto não chegas a casa, espero aqui, por ti. Lutando contra uns olhos que só querem fechar. Aguardo a tua chegada, preciso de te saber bem antes de me deitar. Preciso de ver as pégadas de lama sobre o chão da cozinha e a roupa suja espalhada pelo chão da casa.
*suspiro* Consegues ter sempre as palavras certas para me gelar o peito, tanto que acabo por não conseguir respirar. Fazes-me tremer e aperta-se-me o nó que arde na garganta.
"Esta noite não vou para casa"
É a minha deixa... Vou chapinhar em todas as poças de água que encontrar pelo caminho. E fumar a vida, com uma mistura sóbria do sabor doce da tristeza e o sabor amargo de uma cerveja...
2 comentários:
Por vezes não me apetece sequer sair pelas ruas, pelos mundos... Vaguear ao som dos pingos de chuva a juntar-se nos recantos do asfalto.
Hoje a melancolia não precisa de ser puxada a ferros, só pra tentar sentir a vida correr-me nos pulsos... Nestes dias, ela vem por si só. E o caminho, tão familiar, que me leva de regresso a casa, vejo-o neste momento como uma rua nova. Está tudo na mesma, como sempre esteve.
Mas... antes, não tinha reparado...
E enquanto não chegas a casa, espero aqui, por ti. Lutando contra uns olhos que só querem fechar.
Aguardo a tua chegada, preciso de te saber bem antes de me deitar. Preciso de ver as pégadas de lama sobre o chão da cozinha e a roupa suja espalhada pelo chão da casa.
*suspiro*
Consegues ter sempre as palavras certas para me gelar o peito, tanto que acabo por não conseguir respirar. Fazes-me tremer e aperta-se-me o nó que arde na garganta.
"Esta noite não vou para casa"
É a minha deixa...
Vou chapinhar em todas as poças de água que encontrar pelo caminho.
E fumar a vida, com uma mistura sóbria do sabor doce da tristeza e o sabor amargo de uma cerveja...
Oia... nana bem mO...
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